Oratória | A Arte do Discurso Público | Complicar ou Explicar?

 Poucas pessoas atentam para isso, mas grande parte da nossa vida é regida pelo crédito que damos ás palavras que ouvimos. Pautamos nelas nossas ações, decisões e até mesmo nossas emoções. Este conjunto confere á palavra um poder impressionante que obviamente se manipulado por pessoas mau intencionadas pode vir a fazer um grande estrago na vida das pessoas. Observemos o exemplo da Política Brasileira e teremos então a noção do que palavras e más intenções podem fazer com uma população que ultrapassa os 200 milhões. A força da política, seja ela no Brasil ou em qualquer parte do mundo, é proveniente do discurso, do poder da oratória. Cercados de marqueteiros e assessores, os políticos estudam cada palavra, cada gesto, cada expressão que será apresentada em público. 
  O fato é que as palavras não estão apenas no meio político, mas em todos os ambientes em que estamos e a oratória, ainda que não seja produto de criação de marqueteiros, poderá ser tão nocivo quanto se a índole de quem profere o discurso não for boa. Falsos discursos ou mesmo oratórias confusas são presentes em casa, na escola, no trabalho, enfim em todos os ambientes. A lição que podemos tirar destas situações é que os discursos são bons, mas as intenções podem não ser. Não há palavra sem efeito, elas estacionam na mente e provocam pensamentos que podem gerar ações, boas ou ruins, como se fossem frutos das palavras que ouvimos. 
  Mas saindo do prisma das intenções, vamos ao campo da oratória em si. Quando se trata de palavras, seja ela falada ou escrita, existe algo essencial para que se estabeleça a comunicação: A clareza do discurso. Um discurso ou texto claro demonstra transparência e boa intenção de quem o profere. Por que usar termos técnicos, palavras difíceis e expressões fechadas se a intenção é ser entendido pela audiência? Não podemos complicar se o que queremos é ser entendidos. Quanto mais claro e transparente for o discurso ou o texto, maior a oportunidade de que haja rápido entendimento sem o risco de interpretações erradas.  
  Estamos condicionados a imaginar que seremos mais admirados se falarmos difícil e neste condicionamento procuramos complicar aquilo que dizemos na intenção de conquistar olhares e admiração, fato que até pode ocorrer, mas estaremos longe de sermos entendidos por quem nos ouve ou nos lê.  Ao iniciar minha carreira como escritor, em uma época que eu me buscava como artista da Literatura, minha professora me advertiu várias vezes sobre a clareza dos textos, a organização das ideias e o cuidado nas expressões utilizadas.  Eu precisava deixar clara a minha mensagem de forma que não apenas parte dos leitores a entendessem, mas todos pudessem ter acesso ao entendimento do texto.
  Anos mais tarde, quando fui promovido em uma das empresas em que trabalhei, fui convidado a um curso de oratória para líderes. Aquele foi o meu divisor de águas. Passei a observar que falar bonito nem sempre é fazer-se entender e falar difícil menos ainda.  Descobri porque as pessoas sempre me procuravam para saber o que significava esta ou aquela palavra ou expressão. Elas não entenderem parte do que foi dito. Não foi fácil readaptar-me, afinal levei anos acreditando que minha maneira estava correta, mas valeu a pena ter estudado e pesquisado muito sobre oratória e escrita e assim me aperfeiçoar.  

Texto do Escritor e Autor Tony Casanova. Todos os Direitos Reservados e garantidos pelas Leis Nacionais e Internacionais de Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual. Proibida a cópia, colagem, reprodução ou divulgação de qualquer natureza, do todo ou parte dele, independente dos meios ou fins. A violação destes Direitos constitui-se crime e está passiva das punições legais cabíveis. 
Saiba mais do autor NESTE LINK
............................................................................................................. 

    Oratory | The Art of Public Speaking | Complicate or Explain?

   Few people attempt this, but much of our lives are governed by the credit we give to the words we hear. We stake our actions, decisions and even our emotions on them. This set gives the word an awesome power that obviously if manipulated by bad people can end up doing a great damage in the life of the people. Let us look at the example of the Brazilian Policy and we will then have the notion of what words and bad intentions can do with a population that exceeds 200 million. The force of politics, be it in Brazil or anywhere in the world, comes from discourse, from the power of oratory. Surrounded by marketers and advisors, politicians study every word, every gesture, every expression that will be presented in public.
  The fact is that words are not only in the political environment, but in all the environments in which we are and the oratory, although it is not the product of the creation of marketers, can be as harmful as if the nature of the speaker does not good. False speeches or even confusing oratory are present at home, at school, at work, and in every environment. The lesson we can draw from these situations is that speeches are good, but intentions may not be. There is no word without effect, they stop in the mind and provoke thoughts that can generate actions, good or bad, as if they were fruits of the words we hear.
  But out of the prism of intentions, we go to the field of oratory itself. When it comes to words, be it spoken or written, there is something essential for establishing communication: The clarity of speech. A clear speech or text demonstrates transparency and good intention of those who speak it. Why use technical terms, difficult words, and closed expressions if the intent is to be understood by the audience? We can not complicate if we want to be understood. The clearer and more transparent the speech or text, the greater the opportunity for quick understanding without the risk of misinterpretation.
  We are conditioned to imagine that we will be more admired if we speak difficult and in this conditioning we try to complicate what we say in order to gain looks and admiration, a fact that may even occur, but we will be far from being understood by those who hear or read us. When I began my career as a writer, at a time when I was searching for literature as an artist, my teacher warned me several times about the clarity of the texts, the organization of ideas and care in the expressions used. I needed to make my message clear so that not only part of the readers would understand it, but everyone could have access to the understanding of the text.
  Years later, when I was promoted to one of the companies I worked for, I was invited to an oratory course for leaders. That was my divider. I began to observe that talking beautifully is not always to make oneself understood and to speak difficult even less. I discovered why people always came to me to know what this or that word or expression meant. They do not understand part of what was said. It was not easy to readapt me, after all I took years believing my way was correct, but it was worth having studied and researched a lot about oratory and writing and thus improve myself.

Writer Text and Author Tony Casanova. All Rights Reserved and guaranteed by the National and International Laws for the Protection of Intellectual Property Rights. No part of it may be copied, collated, reproduced or disseminated, regardless of its means or purpose. The violation of these Rights constitutes a crime and is passive of the applicable legal punishments.
Learn more about the author IN THIS LINK
.................................................. ..................................................

   Oración | El arte del discurso público | Complicar o Explicar?

   Pocas personas atentan para eso, pero gran parte de nuestra vida está regida por el crédito que damos a las palabras que oímos. Pautamos en ellas nuestras acciones, decisiones e incluso nuestras emociones. Este conjunto confiere a la palabra un poder impresionante que obviamente si manipulado por personas mal intencionadas puede venir a hacer un gran estrago en la vida de las personas. Observemos el ejemplo de la Política Brasileña y tendremos entonces la noción de qué palabras y malas intenciones pueden hacer con una población que sobrepasa los 200 millones. La fuerza de la política, ya sea en Brasil o en cualquier parte del mundo, procede del discurso, del poder de la oratoria. Cercados de marqueteros y asesores, los políticos estudian cada palabra, cada gesto, cada expresión que será presentada en público.
  El hecho es que las palabras no están sólo en el medio político, pero en todos los ambientes en que estamos y la oratoria, aunque no sea producto de creación de marqueteros, podrá ser tan nociva cuanto si la índole de quien profesa el discurso no es Buena. Falsos discursos o incluso oraciones confusas son presentes en casa, en la escuela, en el trabajo, en fin en todos los ambientes. La lección que podemos sacar de estas situaciones es que los discursos son buenos, pero las intenciones pueden no ser. No hay palabra sin efecto, ellas estacionan en la mente y provocan pensamientos que pueden generar acciones, buenas o malas, como si fueran fruto de las palabras que oímos.
  Pero saliendo del prisma de las intenciones, vamos al campo de la oratoria en sí. Cuando se trata de palabras, ya sea hablada o escrita, hay algo esencial para que se establezca la comunicación: La claridad del discurso. Un discurso o un texto claro demuestra transparencia y buena intención de quien lo profesa. ¿Por qué usar términos técnicos, palabras difíciles y expresiones cerradas si la intención es ser entendido por la audiencia? No podemos complicar si lo que queremos es ser entendidos. Cuanto más claro y transparente sea el discurso o el texto, mayor será la oportunidad de que haya rápido entendimiento sin el riesgo de interpretaciones erróneas.
  Estamos condicionados a imaginar que seremos más admirados si hablamos difícil y en este condicionamiento buscamos complicar lo que decimos en la intención de conquistar miradas y admiración, hecho que hasta puede ocurrir, pero estaremos lejos de ser entendidos por quien nos oye o nos lo lee. Al iniciar mi carrera como escritor, en una época que me buscaba como artista de la Literatura, mi profesora me advirtió varias veces sobre la claridad de los textos, la organización de las ideas y el cuidado en las expresiones utilizadas. Necesitaba dejar claro mi mensaje de forma que no sólo parte de los lectores la entendían, pero todos pudieran acceder al entendimiento del texto.
  Años más tarde, cuando fui promovido en una de las empresas en las que trabajé, fui invitado a un curso de oratoria para líderes. Ese fue mi divisor de aguas. Me pasé a observar que hablar bonito no siempre es hacerse entender y hablar difícil menos aún. Descubrí porque la gente siempre me buscaba para saber qué significaba esta o aquella palabra o expresión. No entienden parte de lo que se ha dicho. No fue fácil readaptarme, al cabo tomé años creyendo que mi manera era correcta, pero valió la pena haber estudiado e investigado mucho sobre oratoria y escritura y así me perfeccionar.

Texto del Escritor y Autor Tony Casanova. Todos los Derechos Reservados y garantizados por las Leyes Nacionales e Internacionales de Protección a los Derechos de Propiedad Intelectual. Prohibida la copia, collage, reproducción o divulgación de cualquier naturaleza, del todo o parte de él, independientemente de los medios o fines. La violación de estos derechos se constituye en delito y está pasiva de las sanciones legales.
Más información del autor EN ESTE LINK

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixou um comentário? Amei! Vou verificar e liberar já para você. Obrigado. Abração.