Relacionamento | Paixão e Amor | A sutileza dos Extremos.

  Quando diversos escritores escreveram que o amor é cego, eu acredito que se referissem á paixão, este período adocicado da vida humana e que nos compece a estar em todos os momentos. A paixão é motivadora e de certo forma pode ser considerada inconsequente e desmedida se levarmos em conta que o ser humano apaixonado é capaz de qualquer coisa em função do outro, todavia existem ações questionáveis e que chegam a ser prejudiciais a ambos devido ao cunho exagerado imposto nelas. Exemplo disto é quando um relacionamento acaba e aquele que ficou insatisfeito começa a perseguir e ameaçar o outro na tentativa de força a continuidade da relação. Fato comum é que esta ação é justificada pelo "amor" que se sente pelo outro. Ama e quer manter prisioneiro, construindo uma relação á base de perseguições e ameaças? Como assim?

  Quando uma relação é firmada ela produz um elo e fecha uma aliança entre dois seres. Encontro de mundo diferentes que irão buscar o equilíbrio e manter o casal atado um ao outro. Cada um abdica das suas vontades pessoais e passa a construir sonhos em comum que devem estar devidamente alinhados, sem que nenhuma ação seja favorável apenas a um, mas benéfica aos dois. Relacionamentos exigem transparência de atitudes e verdade nas palavras para que haja confiança entre as partes e obviamente em se tratando do ser humano, este não é um passo fácil de ser cumprido. Assim como não é fácil renunciar das próprias vontades por muito tempo. Há uma enorme possibilidade de que com o tempo, um ou outro acabe por "pisar na bola" e cometer um deslize que precisará ser perdoado pelo outro.

  São estes deslizes que muitas vezes fazem romper o elo das relações e quando não há o rompimento imediato, há uma tendência muito forte para seu enfraquecimento.  A inexperiência associada ao despreparo pode ser fulminante e um fator decisivo nas separações. Entender que amor e paixão são sentimentos diferentes exige muito raciocínio e nem sempre as pessoas estão dispostas a pensar antes, somente depois que as relações acontecem, infelizmente. Os relacionamentos durariam mais se as pessoas soubessem diferenciar o amor da paixão e se dar conta de que estes sentimentos são por demais extremos e estão em bases opostas, sendo que o esfriamento natural da paixão deve produzir amor, caso contrário não se esteve de fato apaixonado.  

  Quando me refiro aos extremos da paixão e do amor e afirmo que são bases opostas eu não estou dizendo que eles sejam ruins ou maléficos ao ser humano. Não! Muito pelo contrário, eles devem existir sim e ter seu momento de atuação na vida do homem, mas existe para tudo uma razão de harmonia e equilíbrio. A paixão é o fogo inicial, a combustão dos relacionamentos. O elemento motivador da união. Paixão adrenalina, química, desejo e prazer. Já o amor é pura razão e consiste em atitudes tão nobres quanto maravilhosas e porque não dizer, ás vezes inacreditáveis. São dois pontos que devem existir no mesmo ser humano e que juntos, dão sentido á sua existência no relacionamento.

  Se por um lado quando estamos apaixonados agimos ás vezes de modo insano, inconsequente e infantil, quando a paixão muda para a fase do amor todas estas ações se convertem em atitudes razoáveis e equilibradas. É algo tipo assim: "Na paixão agimos antes de pensar nas consequências, no amor pensamos nas consequências antes de agirmos" (Tony Casanova).  A paixão é como uma a representação da adolescência no relacionamento, já o amor representa a sua fase adulta. O fato é que não se pode amar sem ter provado da paixão ou provar da paixão sem amar, neste caso seria uma falsa relação e por consequência não daria certo. O melhor é que cada um dos envolvidos tenha ciência do seu papel na relação e que se dedique a zelar pelo outro afim de manter os dois unidos e preservar a relação. 

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  Relationship | Passion and Love | The subtlety of the extremes.

When several writers have written that love is blind, I believe they refer to passion, this sweet period of human life and that compels us to be at all times. Passion is motivating and in a way can be considered inconsequential and unmeasured if we take into account that the human being in love is capable of anything depending on the other, however there are questionable actions and that even become harmful to both due to the exaggerated character imposed in them. Example of this is when a relationship ends and the one who was dissatisfied begins to persecute and threaten the other in an attempt to force the continuity of the relationship. It is a common fact that this action is justified by the "love" felt by the other. Do you love and want to keep a prisoner by building a relationship based on persecution and threats? As well?

When a relationship is established it produces a bond and closes an alliance between two beings. Different world encounter that will fetch the balance and keep the couple tied to one another. Each one abdicates his personal wills and begins to build common dreams that must be properly aligned, without any action being favorable to only one, but beneficial to both. Relationships require transparency of attitudes and truth in words so that there is trust between the parties and obviously in dealing with the human being, this is not an easy step to be fulfilled. Just as it is not easy to give up your own wills for a long time. There is a huge possibility that over time, either one will eventually "step on the ball" and make a slip that will need to be forgiven by the other.

It is these slips that often break the bond of relationships, and when there is no immediate disruption, there is a very strong tendency for it to weaken. The inexperience associated with unpreparedness can be overwhelming and a decisive factor in separations. Understanding that love and passion are different feelings requires a lot of reasoning and people are not always willing to think it over, only after relationships happen, unfortunately. Relationships would last longer if people knew how to differentiate love from passion and realize that these feelings are too extreme and are on opposite bases, and that the natural cooling of passion must produce love, otherwise one has not really been in love .

When I refer to the extremes of passion and love and affirm that they are opposite bases I am not saying that they are bad or evil to the human being. No! Quite the contrary, they must exist yes and have their moment of action in the life of man, but there is for all a reason of harmony and balance. Passion is the initial fire, the burning of relationships. The motivating element of the union. Passion adrenaline, chemistry, desire and pleasure. Already love is pure reason and consists of noble and wonderful attitudes and why not say, sometimes unbelievable. They are two points that must exist in the same human being and that together, they give meaning to their existence in the relationship.

If on the one hand when we are in love we sometimes act insanely, inconsequently and infantile, when passion changes to the phase of love all these actions become reasonable and balanced attitudes. It is something like this: "In passion we act before thinking about consequences, in love we think of the consequences before we act" (Tony Casanova). Passion is as a representation of adolescence in the relationship, love already represents its adult phase. The fact is that you can not love without having tasted of passion or taste of passion without love, in this case would be a false relationship and therefore would not work. It is best if each of the parties involved is aware of their role in the relationship and dedicates themselves to care for the other in order to keep the two together and preserve the relationship.

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Relaciones | Pasión y Amor | La sutileza de los Extremos.

Cuando varios escritores escribieron que el amor es ciego, creo que se referían a la pasión, este período dulzón de la vida humana y que nos compite a estar en todo momento. La pasión es motivadora y de cierto modo puede ser considerada inconsecuente y desmedida si tomamos en cuenta que el ser humano apasionado es capaz de cualquier cosa en función del otro, todavía existen acciones cuestionables y que llegan a ser perjudiciales a ambos debido a la cuota exagerada impuesto en ellas. Ejemplo de esto es cuando una relación termina y el que se quedó insatisfecho comienza a perseguir y amenazar al otro en el intento de fuerza a la continuidad de la relación. El hecho común es que esta acción está justificada por el "amor" que se siente por el otro. ¿Ama y quiere mantener prisionero, construyendo una relación a la base de persecuciones y amenazas? ¿Como asi?

Cuando una relación es firmada ella produce un eslabón y cierra una alianza entre dos seres. Encuentro de mundo diferentes que van a buscar el equilibrio y mantener a la pareja atada el uno al otro. Cada uno abdica de sus voluntades personales y pasa a construir sueños en común que deben estar debidamente alineados, sin que ninguna acción sea favorable sólo a uno, sino beneficiosa a los dos. Las relaciones exigen transparencia de actitudes y verdad en las palabras para que haya confianza entre las partes y obviamente en lo que se refiere al ser humano, este no es un paso fácil de ser cumplido. Así como no es fácil renunciar a las propias voluntades por mucho tiempo. Hay una enorme posibilidad de que con el tiempo, uno u otro acabe por "pisar la bola" y cometer un deslizamiento que necesitará ser perdonado por el otro.

Son estos deslices que muchas veces hacen romper el eslabón de las relaciones y cuando no hay el rompimiento inmediato, hay una tendencia muy fuerte hacia su debilitamiento. La inexperiencia asociada a la despreparación puede ser fulminante y un factor decisivo en las separaciones. Entender que amor y pasión son sentimientos diferentes exige mucho raciocinio y no siempre las personas están dispuestas a pensar antes, sólo después de que las relaciones sucedan, por desgracia. Las relaciones durarían más si las personas supieran diferenciar el amor de la pasión y darse cuenta de que estos sentimientos son demasiado extremos y están en bases opuestas, siendo que el enfriamiento natural de la pasión debe producir amor, de lo contrario no se estuvo de hecho apasionado .

Cuando me refiero a los extremos de la pasión y del amor y afirmo que son bases opuestas no estoy diciendo que sean malas o maléficas al ser humano. ¡No! Por el contrario, ellos deben existir sí y tener su momento de actuación en la vida del hombre, pero existe para todo una razón de armonía y equilibrio. La pasión es el fuego inicial, la combustión de las relaciones. El elemento motivador de la unión. Pasión adrenalina, química, deseo y placer. El amor es pura razón y consiste en actitudes tan nobles como maravillosas y porque no decir, a veces increíbles. Son dos puntos que deben existir en el mismo ser humano y que juntos, dan sentido a su existencia en la relación.

Si por un lado cuando estamos apasionados actuamos a veces de modo insano, inconsecuente e infantil, cuando la pasión cambia a la fase del amor todas estas acciones se convierten en actitudes razonables y equilibradas. Es algo así: "En la pasión actuamos antes de pensar en las consecuencias, en el amor pensamos en las consecuencias antes de actuar" (Tony Casanova). La pasión es como una representación de la adolescencia en la relación, ya el amor representa su fase adulta. El hecho es que no se puede amar sin haber probado la pasión o probar de la pasión sin amar, en este caso sería una falsa relación y por consecuencia no lo haría bien. Lo mejor es que cada uno de los involucrados tenga ciencia de su papel en la relación y que se dedique a velar por el otro para mantener los dos unidos y preservar la relación.

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