Conto | Eu e o Majestoso Colibri.

  Era uma manhã ensolarada no pequeno município de Itaporanga D"Ajuda em Sergipe. Eu havia sido designado para sinalizar uma área que media 5.000 mt/2 que ficava afastada da cidade. Era um local aprazível e alegre, muito relaxante por ser próximo de uma mata de onde se podia ouvir o canto dos pássaros e as vozes de outros animais que ali viviam. Eu fazia meu trabalho tranquila e cuidadosamente, sempre de olho nas instruções do responsável pelo local que ficava dentro de uma dependência que possuía enormes paredes de vidro que garantiam a observação de toda a área enquanto ele controlava os equipamentos de emergência que ficava ali prontos a serem acionados caso fosse necessário. Fique sabendo mais deste conto. Continue lendo... 


  Já passava das 09 horas da manhã e enquanto eu sinalizava mais um ponto da área, percebi um barulho, um zunido. Assustei pensando que fossem abelhas. Olhei á volta e não vi a causa daquele som. De volta ao trabalho tornei a ouvir, só que desta vez percebi que o barulhinho quase imperceptível vinha das asas de um colibri, conhecido aqui por nós como Beija-Flor. O pássaro voava girando em volta das pequenas flores que existiam na área. Nelas dava beijos rápidos e procurava outra. Fez isso repetidas vezes enquanto eu o observava. Parecia não se importar com a minha presença, muito menos eu com a dele.

  De repente ele fez um voo mais alto e velozmente seguiu rumo á direção da sala onde estava o responsável pela área. Não entendi o que ele queria, mas o fato é que eu não podia, não devia interferir e então fiquei quieto me resumindo a observar. O colibri voou com uma velocidade incrível e de repente chocou-se contra a parede de vidro da sala. Imediatamente ele foi ao chão, inerte. A força do choque havia sido terrível devido a velocidade do voo somada ao elemento surpresa da parede de vidro que ele não esperava ali.  Vendo aquilo corri em direção ao pássaro caído. Segurei-o em uma das mãos e comecei a lhe fazer massagens nas plumagens, no pequeno corpo frágil. 

  Percebi três coisas naquele momento; Como era belo aquele pássaro que pela primeira vez eu pude ver de tão perto. Como era frágil e miúdo o Colibri. Como seu coração estava incrivelmente acelerado. Naquele momento amei aquele passarinho e tive medo de perdê-lo. Algo me aproximou tanto daquela pequena forma de vida. Continue as massagens enquanto soprava suavemente suas plumas. Aos poucos os tremores dele foram passando e seu coração descompassando. Animei-me e continuei, até libertei um sorriso de comemoração. Em questão de minutos o Colibri, recuperado, rapidamente ergueu-se e alçou voo rápido. Eu cheguei a pensar: Já vai ingrato? Nem se despediu de mim.

  Fui injusto e precipitado neste pensamento. Com a mesma velocidade que ergueu-se e deu seu voo, o Colibri retou e pousou nas minhas mãos. Inacreditável! Ele estava ali, em mãos que nunca vira, pousado, confiante, grato.  Confesso que chorei diante da cena. E antes que ele se fosse, ainda pude dar-lhe um leve beijo nas plumagens. Era como se eu dissesse para ele: Obrigado por ter voltado. Ele entendeu e voou tranquilo rumo á mata. Vai meu amigo Colibri e até breve.  Durante toda minha estada naquela área o Colibri voava por ali, pertinho, como se me visitasse. E assim aconteceu comigo no dia em que pude beijar um Beija-Flor.

A presente obra, bem como todos os textos contidos nesta web página encontram-se protegidos pelas Leis Nacionais e Internacionais de Direitos de Propriedade Intelectual, sendo proibidas as cópias, colagens, reprodução, divulgação ou uso dos conteúdos apresentados neste blog, independente dos meios ou finalidades, sem a autorização expressa do autor Tony Casanova, a quem cabe, única e exclusivamente os Direitos sobre o material apresentado. A violação destes Direitos se constitui crime previsto na Legislação e será punida com os rigores legais.


Para saber mais sobre Tony Casanova e aquisição de suas publicações, acesse ESTE LINK
...............................................................................................................................................

 
Tale | Me and the Majestic Colibri.

  It was a sunny morning in the small municipality of Itaporanga D "Ajuda in Sergipe.I had been designated to signal an area that measured 5,000 mt / 2 that was far from the city.It was a pleasant and cheerful place, very relaxing because it was close to a forest where I could hear the singing of the birds and the voices of other animals that lived there.I did my work quietly and carefully, always watching the instructions of the person in charge of the place that was inside a room that had huge glass walls that guaranteed the observation of the whole area while he controlled the emergency equipment that was there ready to be fired if it was necessary.Tell more of this tale.Continue reading ...

  It was past 9 o'clock in the morning, and as I signaled another point in the area, I noticed a noise, a buzzing sound. I scared the thought that they were bees. I looked around and did not see the cause of that sound. Back to work I listened again, only this time I noticed that the almost imperceptible noise came from the wings of a hummingbird, known here as Beija-Flor. The bird flew around the little flowers that existed in the area. He gave them quick kisses and looked for another. He did it over and over as I watched him. He seemed not to care about my presence, much less me.

  Suddenly he made a higher flight and quickly followed towards the direction of the room where the person in charge of the area was. I did not understand what he wanted, but the fact is that I could not, should not interfere, and then I was quiet, summing up to observe. The hummingbird flew with incredible speed and suddenly slammed into the glass wall of the room. Immediately he went to the ground, inert. The force of the crash had been terrible because of the speed of flight added to the element of surprise of the glass wall that he did not expect there. Seeing that I ran towards the fallen bird. I held him in one hand and began to massage the plumages, the small fragile body.

  I perceived three things at that moment; How beautiful was the bird that for the first time I could see from so close. How frail and tiny the Colibri was. As his heart was incredibly fast. At that moment I loved that bird and was afraid of losing it. Something brought me so close to that little way of life. Continue the massages while gently blowing your feathers. Slowly his trembling was passing and his heart racing. I cheered and went on, even giving a knowing smile. In a matter of minutes the recovered Colibri quickly rose and took off fast. I came to think: Are you ingrate already? You did not even say goodbye to me.

  I was unfair and hasty in this thought. With the same speed that rose and gave its flight, the Colibri challenged and landed in my hands. Unbelievable! He was there, in hands he had never seen, landed, confident, grateful. I confess that I cried before the scene. And before he left, I could still give him a light kiss on the plumes. It was as if I said to him: Thank you for coming back. He understood and flew quietly toward the woods. My friend, Colibri, and see you soon. Throughout my stay in that area the Hummingbird was flying around, close, as if visiting me. And so it was with me the day I kissed a Hummingbird.

The present work, as well as all the texts contained in this web page, are protected by the National and International Laws of Intellectual Property Rights, being prohibited copies, collages, reproduction, dissemination or use of the contents presented in this blog, regardless of media or without the express authorization of the author Tony Casanova, who is solely and exclusively responsible for the material presented. The violation of these Rights constitutes a crime provided for in the Legislation and will be punished with the legal rigors.

To know more about Tony Casanova and the acquisition of his publications, visit THIS LINK
...............................................................................................................................................

 Cuento | Yo y el Majestoso Colibrí.

  "Era una mañana soleada en el pequeño municipio de Itaporanga D" Ayuda en Sergipe, yo había sido designado para señalar un área que media 5.000 mt / 2 que quedaba alejada de la ciudad. Era un lugar apacible y alegre, muy relajante por estar cerca de una mata de donde se podía oír el canto de los pájaros y las voces de otros animales que allí vivían. Yo hacía mi trabajo tranquila y cuidadosamente, siempre de ojo en las instrucciones del responsable del lugar que quedaba dentro de una dependencia que poseía enormes paredes de vidrio que garantizaban la observación de toda el área mientras él controlaba los equipos de emergencia que quedaba allí listos a ser accionados en caso de que fuese necesario, quédese sabiendo más de este cuento.

  Ya pasaba de las 09 de la mañana y mientras yo señalaba otro punto del área, percibía un ruido, un zumbido. Asusté pensando que fueran abejas. Miré alrededor y no vi la causa de ese sonido. De vuelta al trabajo volví a oír, sólo que esta vez percibí que el barullo casi imperceptible venía de las alas de un colibrí, conocido aquí por nosotros como Beija-Flor. El pájaro volaba girando alrededor de las pequeñas flores que existían en el área. En ellas daba besos rápidos y buscaba otra. Hizo esto repetidas veces mientras yo lo observaba. Parecía que no le importaba mi presencia, mucho menos yo con la suya.

  De repente él hizo un vuelo más alto y velozmente siguió rumbo a la dirección de la sala donde estaba el responsable del área. No entendía lo que él quería, pero el hecho es que yo no podía, no debía interferir y entonces me quedé quieto resumiéndome a observar. El colibrí voló con una velocidad increíble y de repente chocó contra la pared de cristal de la sala. Inmediatamente se fue al suelo, inerte. La fuerza del choque había sido terrible debido a la velocidad del vuelo sumada al elemento sorpresa de la pared de vidrio que no esperaba allí. Al verlo corrí hacia el pájaro caído. Lo sostén en una de las manos y empecé a hacerle masajes en los plumajes, en el pequeño cuerpo frágil.

  Percibí tres cosas en aquel momento; Como era hermoso aquel pájaro que por primera vez pude ver de tan cerca. Como era frágil y cabrito el Colibrí. Como su corazón estaba increíblemente acelerado. En aquel momento amé a aquel pajarito y tuve miedo de perderlo. Algo me acercó tanto a aquella pequeña forma de vida. Continúe los masajes mientras soplaba suavemente sus plumas. A los pocos los temblores de él fueron pasando y su corazón descompuso. Me amé y continué, hasta liberé una sonrisa de conmemoración. En cuestión de minutos el Colibri, recuperado, rápidamente se alzó y alzó vuelo rápido. Yo llegué a pensar: ¿Ya es ingrato? No se despidió de mí.

  Fui injusto y precipitado en este pensamiento. Con la misma velocidad que se levantó y dio su vuelo, el Colibri retó y se posó en mis manos. Increíble! Él estaba allí, en manos que nunca había visto, posado, confiado, agradecido. Confieso que lloré ante la escena. Y antes de que se fuera, todavía pude darle un leve beso en los plumajes. Era como si le dije a él: Gracias por haber vuelto. Él entendió y voló tranquilo hacia la mata. Vaya mi amigo Colibrí y hasta pronto. Durante toda mi estancia en aquella zona el Colibrí volaba por allí, cerca, como si me visitase. Y así sucedió conmigo el día en que pude besar un Beija-Flor.

La presente obra, así como todos los textos contenidos en esta página web, se encuentran protegidos por las Leyes Nacionales e Internacionales de Derechos de Propiedad Intelectual, siendo prohibidas las copias, collages, reproducción, divulgación o uso de los contenidos presentados en este blog, independiente de los medios o sin la autorización expresa del autor Tony Casanova, a quien corresponde, única y exclusivamente los Derechos sobre el material presentado. La violación de estos Derechos se constituye crimen previsto en la Legislación y será sancionada con los rigores legales.

Para saber más sobre Tony Casanova y la adquisición de sus publicaciones, visite ESTE LINK
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixou um comentário? Amei! Vou verificar e liberar já para você. Obrigado. Abração.