Comportamento | Os limites da Tolerância.

  Podemos de fato afirmar que tudo que não toleramos é indigesto e por isso nem sempre nos dispomos a engolir, mas a verdade é que a vida nos ensina que muitas vezes para nos protegermos, ajudarmos ou proteger a terceiros precisamos engolir muita coisa que não gostaríamos. Isto é fato.  Nem tudo que engolimos nesta vida é aquilo que gostaríamos, mas se o fazemos é por questões que valem a pena o esforço  , pois o retorno é muito superior ao sacrifício. A tolerância reflete a virtude da flexibilidade, nos incita a crescermos como pessoas e estabelecermos um vínculo com o próximo que nos coloca em situação de igualdade, porém, antes de sermos tolerantes com tudo e com todos, devemos saber como lidar com a tolerância e seus limites buscando o ponto de equilíbrio evitando injustiças conosco ou com terceiros. Quer saber um pouco mais sobre o que eu penso da intolerância? Continue lendo...


  Muitas pessoas se comportam de forma intolerante e não sabem, outras se tornam intoleráveis e também não percebem, há ainda aquelas que agem de forma intolerante deliberadamente. Sabemos que a tolerância representa o limite lógico das coisas que suportamos e daquelas que não aceitamos mais. Este pode ser um índice benéfico, claro que sim. Podemos suportar muito, mas nem tudo. Mas existem também os excessos da intolerância, quando se começa a ser intolerante acima dos nossos direitos, por vezes até ferindo a ética que nos é atribuída por conta de uma condição que nos foi delegada. Somos nós que limitamos aquilo que podemos tolerar dentro do que podemos ou não aceitar. Tudo está contido em palavras chaves como Permitido, Conveniente, Aceitável, Arbitrário. Existem conjuntos de regras básicas que criam limites para o tolerável e quando estas regras não estão presentes a intolerância passa a ser banal e arbitrária.

 Questões diversas envolvem a tolerância e o seu oposto, limitando o que se permite ou não, mas quem estabelece este limite deve ter maturidade, lucidez e bom senso afim de evitar arbitrariedades quando não há um conjunto de regras que estabeleça estes limites. Dentro deste conceito da tolerância algumas regras são naturais, outras legais, mas por padrão todas devem ser respeitadas por representarem direitos humanos, contudo é preciso “calibrar” de forma equilibrada os limites que atuam na preservação da tolerância. Direitos são dados a todos e como diz um jargão jurídico conhecido; “O direito de um começa quando acaba o direito do outro”, desta forma a tolerância, se bem exercitada pode trazer bons resultados, mas o mau uso dela resultará em prejuízos certamente.

 Se analisarmos atentamente veremos que a tolerância atualmente vem sendo exercitada à base da conveniência, onde se tolera aquilo que é conveniente e rejeita-se aquilo que convém, mas será que esta é a função real da tolerância? Observando os fatos veremos que estamos nos tornando cada vez menos tolerantes e cada vez mais exigentes. Nos tornamos socialmente convenientes no tocante à tolerar. E se formos analisar a presença da tolerância como limitador de direitos iremos descobrir que setores sociais importantes tem sido afetados por duas ações distintas do homem: O Excesso de tolerância e o Excesso de intolerância. Não devemos ser extremistas, pois em cada extremo desta questão se ocultam ações bastante prejudiciais aos envolvidos. É necessário equilíbrio preciso afim de que haja a medida justa nas ações.

 A necessidade do exercício da tolerância está em todos os meios sociais como nas famílias, nas escolas, nas vizinhanças, no trabalho, amizades, enfim. Onde haja o exercício de direitos torna-se necessária a presença da tolerância afim de limitar quando o direito de um invade o direito do outro. Ao utilizarmos a frase: ...Você não tem o direito de... na verdade estamos falando de tolerância. Sempre que dizemos: “Eu não tolero este tipo de coisa” estamos de fato estabelecendo o limite para aquilo que aceitamos diante da situação, portanto da próxima vez que for utilizar a palavra, lembre-se de que tolerância quer dizer bem mais do que parece. Analise se aquilo que você não tolera lhe dá espaço para mais flexibilidade e se ceder um pouco não é mais indicado que se tornar intransigente. Em situação oposta também vale saber que tolerância demais não é benéfica e que é preciso sim estabelecer limites para as ações de modo a preservar não somente o direito de um, mas assegurar o direito de todos.

O presente texto encontra-se protegido sob as Leis Nacionais e Internacionais de Proteção aos Direitos de Propriedade intelectual reservados ao autor Tony Casanova,  sendo proibidas as cópias, colagens, reproduções de qualquer natureza ou divulgações em qualquer meio, do todo ou parte dele sem a autorização prévia e expressa do autor.  O desrespeito do mencionado acima se constitui violação legal  e está passivo das punições legais cabíveis.
...........................................................................................................................................................

 Behavior | The limits of Tolerance.

  We can really say that everything we do not tolerate is indigestible and therefore we do not always willing to swallow, but the truth is that life teaches us that often to protect ourselves, help or protect others we must swallow much that we would not like. This is a fact. Not everything that we swallow in this life is what we would like, but if we do it is for reasons worth the effort, because the return is much superior to the sacrifice. Tolerance reflects the virtue of flexibility, it encourages us to grow as people and to establish a bond with our neighbor that puts us on an equal footing, but before we are tolerant of everything and everyone, we must know how to deal with tolerance and its limits striving for the point of balance avoiding injustices with us or with third parties. Want to know a little more about what I think of intolerance? Keep reading...

  Many people behave intolerably and do not know, others become intolerable and also do not realize, there are still those who deliberately act intolerant. We know that tolerance represents the logical limit of the things we endure and those we no longer accept. This may be a beneficial index, of course. We can bear much, but not everything. But there are also the excesses of intolerance, when one begins to be intolerant above our rights, sometimes even hurting the ethics attributed to us because of a condition that has been delegated to us. It is we who limit what we can tolerate within what we can or can not accept. Everything is contained in key words like Permitted, Convenient, Acceptable, Arbitrary. There are sets of basic rules that create limits for the tolerable and when these rules are not present the intolerance happens to be banal and arbitrary.

 Miscellaneous issues involve tolerance and its opposite, limiting what is allowed or not, but whoever establishes this limit must have maturity, lucidity and common sense in order to avoid arbitrariness when there is no set of rules that establish these limits. Within this concept of tolerance some rules are natural, others legal, but by default all must be respected because they represent human rights, however it is necessary to "calibrate" in a balanced way the limits that act in the preservation of tolerance. Rights are given to everyone and as a known legal jargon says; "The right of one begins when the right of the other ends," in this way tolerance, if well exercised can bring good results, but misuse of it will result in damages certainly.

 If we look closely we will see that tolerance is now being exercised on the basis of convenience, where it is tolerated, and what is convenient is rejected, but is this the real function of tolerance? Looking at the facts we will see that we are becoming less tolerant and increasingly demanding. We become socially convenient with respect to tolerating. And if we analyze the presence of tolerance as a limiting of rights, we will discover that important social sectors have been affected by two distinct actions of man: Excess of tolerance and Excess of intolerance. We should not be extremists, because at each extreme of this question hides actions quite harmful to those involved. Accurate balance is needed so that there is just action.

 The necessity of the exercise of tolerance is in all social means as in families, in schools, in neighborhoods, at work, friendships, finally. Where there is the exercise of rights it becomes necessary the presence of tolerance in order to limit when the law of one invades the right of the other. By using the phrase: ... You do not have the right to ... actually we are talking about tolerance. Whenever we say, "I do not tolerate this kind of thing" we are actually setting the limit for what we accept in the face of the situation, so the next time you use the word, remember that tolerance means much more than it seems . Consider whether what you can not tolerate gives you room for more flexibility and giving up a bit is no more appropriate than becoming uncompromising. In an opposite situation it is also worth knowing that too much tolerance is not beneficial and that it is necessary to establish limits for actions in order to preserve not only the right of one, but to ensure the right of all.

This text is protected under the National and International Laws for the Protection of Intellectual Property Rights reserved to author Tony Casanova, and copies, collages, reproductions of any nature or disclosures in any medium, of all or part of it without the permission of author's prior authorization. Failure to comply with the aforementioned constitutes legal violation and is liable to legal punishments.
.......................................................................................................................................................

 Comportamiento | Los límites de la Tolerancia.

  Podemos afirmar que todo lo que no toleramos es indigesto y por eso no siempre nos disponemos a tragar, pero la verdad es que la vida nos enseña que muchas veces para protegernos, ayudar o proteger a terceros necesitamos tragar mucha cosa que no nos gustaría. Esto es un hecho. No todo lo que tragamos en esta vida es lo que quisiéramos, pero si lo hacemos es por cuestiones que valen la pena el esfuerzo, pues el retorno es muy superior al sacrificio. La tolerancia refleja la virtud de la flexibilidad, nos incita a crecer como personas y establecer un vínculo con el prójimo que nos sitúa en igualdad de condiciones, pero antes de ser tolerantes con todo y con todos, debemos saber cómo lidiar con la tolerancia y los suyos límites buscando el punto de equilibrio evitando injusticias con nosotros o con terceros. ¿Quieres saber un poco más sobre lo que pienso de la intolerancia? Continuar leyendo ...

  Muchas personas se comportan de forma intolerante y no lo saben, otras se vuelven intolerables y tampoco perciben, hay todavía aquellas que actúan de forma intolerante deliberadamente. Sabemos que la tolerancia representa el límite lógico de las cosas que apoyamos y de aquellas que no aceptamos más. Esto puede ser un índice benéfico, por supuesto que sí. Podemos soportar mucho, pero no todo. Pero existen también los excesos de la intolerancia, cuando se empieza a ser intolerante por encima de nuestros derechos, a veces hasta herir la ética que nos es atribuida por cuenta de una condición que nos ha sido delegada. Somos nosotros quienes limitamos lo que podemos tolerar dentro de lo que podemos o no aceptar. Todo está contenido en palabras claves como Permitido, Conveniente, Aceptable, Arbitrario. Hay conjuntos de reglas básicas que crean límites para lo tolerable y cuando estas reglas no están presentes la intolerancia pasa a ser banal y arbitraria.

 Las cuestiones diversas involucra la tolerancia y su opuesto, limitando lo que se permite o no, pero quien establece este límite debe tener madurez, lucidez y buen sentido a fin de evitar arbitrariedades cuando no hay un conjunto de reglas que establezca estos límites. En este concepto de la tolerancia algunas reglas son naturales, otras legales, pero por defecto todas deben ser respetadas por representar derechos humanos, sin embargo hay que calibrar de forma equilibrada los límites que actúan en la preservación de la tolerancia. Los derechos se dan a todos y como dice una jerga jurídica conocida; "El derecho de uno comienza cuando termina el derecho del otro", de esta forma la tolerancia, si bien ejercitada puede traer buenos resultados, pero el mal uso de ella resultará en perjuicios ciertamente.

 Si analizamos atentamente veremos que la tolerancia actualmente viene siendo ejercitada a la base de la conveniencia, donde se tolera lo que es conveniente y se rechaza lo que conviene, pero ¿es ésta la función real de la tolerancia? Observando los hechos veremos que nos estamos volviendo cada vez menos tolerantes y cada vez más exigentes. Nos hacemos socialmente convenientes en cuanto a tolerar. Y si vamos a analizar la presencia de la tolerancia como limitador de derechos, descubriremos que sectores sociales importantes han sido afectados por dos acciones distintas del hombre: El Exceso de tolerancia y el Exceso de intolerancia. No debemos ser extremistas, pues en cada extremo de esta cuestión se ocultan acciones bastante perjudiciales para los involucrados. Es necesario un equilibrio preciso para que haya una medida justa en las acciones.

 La necesidad del ejercicio de la tolerancia está en todos los medios sociales como en las familias, en las escuelas, en las vecindades, en el trabajo, amistades, en fin. Donde haya el ejercicio de derechos se hace necesaria la presencia de la tolerancia a fin de limitar cuando el derecho de un invade el derecho del otro. Al utilizar la frase: ... Usted no tiene el derecho de ... en realidad estamos hablando de tolerancia. Siempre que decimos: "Yo no tolero este tipo de cosas" estamos de hecho estableciendo el límite para aquello que aceptamos ante la situación, por lo que la próxima vez que utilice la palabra, recuerde que la tolerancia quiere decir mucho más de lo que parece . Analice si lo que usted no tolera le da espacio para más flexibilidad y si ceder un poco no es más indicado que convertirse en intransigente. En situación opuesta también vale saber que demasiada tolerancia no es beneficiosa y que hay que establecer límites para las acciones para preservar no sólo el derecho de uno, sino asegurar el derecho de todos.

El presente texto se encuentra protegido bajo las Leyes Nacionales e Internacional de Protección a los Derechos de Propiedad intelectual reservados al autor Tony Casanova, siendo prohibidas las copias, collages, reproducciones de cualquier naturaleza o divulgaciones en cualquier medio, del todo o parte de él sin la autorización la autorización previa y expresa del autor. El incumplimiento de lo mencionado arriba se constituye una violación legal y está pasivo de las sanciones legales cabal.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixou um comentário? Amei! Vou verificar e liberar já para você. Obrigado. Abração.