Redes Sociais | Amigos que Falam e Amigos que Calam.

 A internet e a chegada das redes sociais, apesar de terem contribuído para a aproximação de pessoas de diversas culturas e regiões diferentes do globo, conseguiu banalizar o conceito de "amizade" na sua forma prática.  Como o ser humano é naturalmente tendencioso, tornou-se modismo utilizar-se as palavras "amigo ou amiga" de uma forma tão corriqueira que tornou-se banal. Seria ótimo se as amizades se resumissem a um mero post de bom dia, boa tarde ou boa noite, mas a realidade é bem diferente e muitos se perdem na confusão criada por conta de ações que nada significam em termos práticos. O título "Amigos que falam e amigos que calam" sugere muito bem estas situações, onde as pessoas apenas colecionam perfis, mas jamais colecionarão amizades.

  Com tudo resumido a um clique, onde basta um emoji, emotion ou seja lá o que se apresente na rede social, milhares de pessoas acreditam estarem construindo amizades e quando se frustram, culpam a terceiros por algo que elas mesmas construíram. Na conhecida rede social Facebook, aprendemos a viver no estilo "rapidinho" das coisas, padrão criado pelos desenvolvedores que dá a opção dos usuários não digitarem textos, mas enviarem carinhas, com isso o que era ruim ficou pior; se antes as pessoas não se comunicavam, agora elas enviam carinhas para dizer se gostaram ou não daquilo que muitas vezes nem veem ou se veem não prestam atenção.  Fato comum é alguém inserir uma mensagem que muitos não leem, apenas se resumem á frieza de um cumprimento como um bom dia.

  Estranho isso porque tira do usuário a oportunidade de comunicar-se, interagir sobre o texto, absorver a mensagem e esta ação é contemplada por muitos como excelente, afinal dá preguiça de ficar digitando em vários posts. Ora, se temos preguiça de digitar ou ler textos, o que estamos fazendo em uma rede chamada de social? Social é aquilo que se reúne e social diz-se de quem está inserido em um grupo, uma sociedade. Mas que sociedade é esta que tem preguiça de digitar, ler, curtir ou comentar aquilo que é postado? Que tipo de amigos estamos sendo afinal? É como ter um vizinho e não falar com ele, não cumprimentá-lo, negar-lhe a fala e o pior, sequer enxergá-lo porque nos resumimos aos nossos grupos escolhidos como "especiais".

  Obviamente que estou me referindo aqui aos "mortais", porque se for relatar o comportamento das celebridades nas redes sociais, este sinceramente é reprovável não só no conceito social, mas profissional também. Quando um artista inicia sua vida em rede social ele fala até com o papagaio do vizinho, chama de lindo, agradece até palavrões e é cheio de humildade, mas assim que a fama lhe bate a porta, ele bate a porta na face de todos que o ajudaram a erguer-se alegando sempre as mesmas desculpas que todo pessoa afirma quando esquece os "amigos", falta de tempo. É compromisso demais, a net tá lenta, energia caiu, gato morreu, cachorro comeu a comida do gato e nisso vale qualquer desculpa para evitar os desafetos que lhe serviram de escada.

  Assim também agem os amigos que se afastam e vez por outra quando procurados dizem mil e uma coisa para justificarem seu sumiço. Estranhamente muitos afirmam que não estavam online, mas seus posts recentes aparecem nas redes sociais denunciando suas ações. Não há nada errado em não desejar ter uma amizade, ninguém é obrigado, principalmente nas redes sociais, a ter amizade com quem não deseja, mas errado é mentir, enganar, fugir da verdade alegando mil e uma coisas que estão na cara que não são verdadeiras. Então lembrei-me agora de uma Hastag  muito bacana para ser aplicada aqui: #MigaParaQueTáFeio.  

Texto do Escritor e Autor Tony Casanova. Todos os Direitos Reservados e garantidos pelas Leis Nacionais e Internacionais de Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual. Proibida a cópia, colagem, reprodução ou divulgação de qualquer natureza, do todo ou parte dele, independente dos meios ou fins. A violação destes Direitos constitui-se crime e está passiva das punições legais cabíveis. 

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  Social Networking | Talking Friends and Friends that Shut Up.

 The internet and the arrival of social networks, although they have contributed to the approach of people from different cultures and different regions of the globe, have triumphed the concept of "friendship" in its practical form. As the human being is naturally biased, it became a fashion to use the words "friend" in such a common way that it became banal. It would be great if friendships were simply a good morning post, good afternoon or good night, but the reality is very different and many are lost in the confusion created by actions that mean nothing in practical terms. The title "Talking friends and friends who are silent" suggests very well these situations, where people only collect profiles, but will never collect friendships.

  With everything summed up to a click, where emoji, emotion or whatever is present in the social network, thousands of people believe they are building friendships and when they become frustrated, they blame others for something they have built. In the well-known social network Facebook, we learned to live in the "quickie" style of things, a pattern created by the developers that gives users the option of not typing texts, but sending faces, so what was bad became worse; If before people did not communicate, now they send little faces to say whether or not they like what they often do not see or see do not pay attention. It is a common fact for someone to insert a message that many do not read, only sum up to the coldness of a greeting as a good day.

  Strange because it takes the user the opportunity to communicate, interact on the text, absorb the message and this action is regarded by many as excellent, after all is too lazy to be typing in several posts. Now, if we are too lazy to type or read texts, what are we doing in a network called social? Social is that which meets and social is said of who is inserted in a group, a society. But what society is this that is lazy to type, read, enjoy or comment on what is posted? What kind of friends are we after all? It's like having a neighbor and not talking to him, not complimenting him, denying him speech and the worst, not even seeing him because we sum up our chosen groups as "special."

  Obviously I'm referring here to "mortals", because if it is to report the behavior of celebrities in social networks, this is sincerely reprehensible not only in the social concept, but also professional. When an artist starts his life in a social network, he even speaks with the neighbor's parrot, calls it beautiful, thanks even swearing and is full of humility, but as soon as fame knocks on the door, he knocks the door on everyone's face Helped him to rise up by always claiming the same excuses that every person affirms when he forgets the "friends", lack of time. It is too much commitment, the net is slow, energy has fallen, cat has died, dog has eaten the cat's food and in that is worth any excuse to avoid the challenges that served as stairs.

  So do the friends who move away, and occasionally when asked to say a thousand and one thing to justify their disappearance. Strangely many claim that they were not online, but their recent posts appear on social networks denouncing their actions. There is nothing wrong in not wanting to have a friendship, no one is obliged, especially in social networks, to have friendship with those who do not wish, but wrong is to lie, to deceive, to escape the truth by claiming a thousand and one things that are not in the face True. So I remembered now a very nice Hastag to be applied here: # MigaParaQueTáFeio.

Writer Text and Author Tony Casanova. All Rights Reserved and guaranteed by the National and International Laws for the Protection of Intellectual Property Rights. No part of it may be copied, collated, reproduced or disseminated, regardless of its means or purpose. The violation of these Rights constitutes a crime and is passive of the applicable legal punishments.

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 Redes Sociales | Amigos que hablan y amigos que calam.

 La Internet y la llegada de las redes sociales, a pesar de haber contribuido a la aproximación de personas de diversas culturas y regiones diferentes del globo, logró banalizar el concepto de "amistad" en su forma práctica. Como el ser humano es naturalmente tendencioso, se hizo modismo utilizar las palabras "amigo o amiga" de una forma tan ordinaria que se volvió banal. Sería genial si las amistades se resumían a un mero post de buen día, buenas tardes o buenas noches, pero la realidad es muy diferente y muchos se pierden en la confusión creada por cuenta de acciones que nada significan en términos prácticos. El título "Amigos que hablan y amigos que callan" sugiere muy bien estas situaciones, donde las personas sólo coleccionan perfiles, pero jamás coleccionarán amistades.

  Con todo resumido a un clic, donde basta un emoji, emoción o sea allí lo que se presente en la red social, miles de personas creen estar construyendo amistades y cuando se frustra, culpan a terceros por algo que ellas mismas construyeron. En la conocida red social Facebook, aprendemos a vivir en el estilo "rápido" de las cosas, estándar creado por los desarrolladores que da la opción de los usuarios no escribir textos, pero enviar caritas, con lo que era malo se hizo peor; Si antes las personas no se comunicaban, ahora ellas envían caritas para decir si le gustaron o no de aquello que muchas veces ni ven o ven no prestan atención. El hecho común es alguien insertar un mensaje que muchos no leen, sólo se resumen a la frialdad de un saludo como un buen día.

  Es extraño eso porque quita al usuario la oportunidad de comunicarse, interactuar sobre el texto, absorber el mensaje y esta acción es contemplada por muchos como excelente, al final da pereza de quedarse escribiendo en varios posts. Ahora bien, si tenemos la pereza de escribir o leer textos, ¿qué estamos haciendo en una red llamada social? Social es lo que se reúne y social se dice de quien está inserto en un grupo, una sociedad. Pero ¿qué sociedad es ésta que tiene pereza de escribir, leer, disfrutar o comentar lo que se publica? ¿Qué tipo de amigos estamos siendo al fin? Es como tener un vecino y no hablar con él, no saludarlo, negarle el habla y lo peor, ni siquiera verlo porque nos resumimos a nuestros grupos escogidos como "especiales".

  Obviamente, me estoy refiriendo aquí a los "mortales", porque si se relata el comportamiento de las celebridades en las redes sociales, este sinceramente es reprochable no sólo en el concepto social, sino también profesional. Cuando un artista inicia su vida en red social él habla hasta con el loro del vecino, llama de hermoso, agradece hasta palabres y está lleno de humildad, pero tan pronto como la fama le golpea la puerta, golpea la puerta en la cara de todos Le ayudaron a levantarse alegando siempre las mismas excusas que toda persona afirma cuando olvida a los "amigos", falta de tiempo. Es un compromiso demasiado, la red es lenta, la energía cayó, el gato murió, el perro comió la comida del gato y en eso vale cualquier excusa para evitar los desafíos que le sirvieron de escalera.

  Así también actúan los amigos que se alejan y de vez en cuando cuando buscados dicen mil y una cosa para justificar su desaparición. Extrañamente muchos afirman que no estaban en línea, pero sus posts recientes aparecen en las redes sociales denunciando sus acciones. No hay nada mal en no desear tener una amistad, nadie es obligado, principalmente en las redes sociales, a tener amistad con quien no desea, pero equivocado es mentir, engañar, huir de la verdad alegando mil y una cosas que están en la cara que no son Verdaderas. Entonces me acordé de un Hastag muy bueno para ser aplicado aquí: # MigaParaQueTáFeio.

Texto del Escritor y Autor Tony Casanova. Todos los Derechos Reservados y garantizados por las Leyes Nacionales e Internacionales de Protección a los Derechos de Propiedad Intelectual. Prohibida la copia, collage, reproducción o divulgación de cualquier naturaleza, del todo o parte de él, independientemente de los medios o fines. La violación de estos derechos se constituye en delito y está pasiva de las sanciones legales.

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