Comportamento | O Que a Vida nos Reserva?

  Não há dúvida alguma que o ser humano tem tanto medo da morte quanto o diabo da cruz e este medo parece ter se multiplicado no século XXI e houve uma completa reviravolta na cultura da sociedade. A velhice associada com a ideia da morte passou a ser uma vilã do homem e tem sido combatida de todas as formas. Nunca o ser humano esteve tão atento ao seu próprio corpo como neste século e isto gerou um corrida louca em busca de tratamentos, técnicas de rejuvenescimento, conservação do corpo, enfim todos procurando o Spa mais próximo. Sempre encontra-se um jeitinho com maquiagens, alimentação, prática de exercícios e o que for possível para esconder os efeitos do tempo. Sobre este tema falarei agora. Continue Lendo...  

  Não é pequeno o número de pessoas tentando driblar a velhice escondendo os efeito do tempo, recorrendo inclusive ás intervenções de cirurgias plásticas, pinturas e implantes capilares, maquiagens definitivas, implantações de botox e outras substâncias além de diversas outras formas de manter o corpo e o rosto bonitos, dentro dos padrões socialmente aceitáveis. Há aqueles que exageraram tanto que conseguiram um efeito desastroso tornando pior aquilo que já não lhes satisfazia. Mas será que é desta forma que deteremos a velhice ou só estamos pintando nossa fachada e deixando o restante desarrumado? Existem pessoas que conseguem manter um nível excepcional de aceitação á chegada da velhice e são felizes com ela. Em geral são pessoas de menor vaidade e maior consciência que sabem que parar de pensar na idade não para o tempo que a faz chegar. Porém nem todos compartilham os mesmos sentimentos acerca desta fase da vida havendo quem adoeça só em pensar que estão de fato velhos. Pessoas assim consideram a velhice uma vergonha, um estágio improdutivo e próximo do fim.  Será?

  Sabem aqueles que conseguiram alcançar esta fase da vida que envelhecer é uma dádiva, um prêmio a que fizeram jus e apesar de estarem limitados em certos aspectos, suas vidas se propagam com rompantes diversos de felicidade. Para estes a vergonha não está por terem chegado á velhice, mas por perceberem que aqueles a quem tanto amaram e cuidaram durante suas mocidades hoje de envergonham deles. Fato comum nos dias atuais é se deparar com idosos tristes, deprimidos pela ingratidão dos seus filhos ou netos jovens.  Filhos e netos que durante toda sua vida receberam o afeto, o carinho e o amor que eles lhes deram, mas que agora são capazes de se envergonhar, negar um mínimo de atenção ou até mesmo lhes dirigir uma palavra. Logicamente que isto não ocorre com todos eles. Há famílias que cercam patriarcas ou matriarcas de amor e atenção, de cuidados necessários, mas infelizmente estes são uma exceção á esta regra.

  No fundo é esta dependência de atenção e cuidados, toda esta carência trazida pela velhice associada ao pânico da ingratidão familiar que assusta o ser humano. O mundo é pautado na produção e cercado de interesses. Quando o ser humano já não produz ele deixa de ser interessante e por isso passa a ser descartado.  Ele já não é importante para os filhos, passa então a ser importante para os netos, mas a sua idade já começa a exigir cuidados e então ele é visto como aquele que "dá trabalho" e não dá mais lucro. Cessa o interesse de uns que começam a jogar o idoso de uma lado para outro para que cuidem dele, mas ninguém mais quer aquele que "dá trabalho", todos queriam o que dava lucro. Este sim estava no centro do seu interesse, mas o trabalhoso certamente será descartado em alguma instituição que cuide de idosos, ou seja o asilo. Nestas instituições chamadas de casa de repouso, muitos só visitam o idoso quando sentem a consciência pesando por terem abandonado alguém lá, havendo quem nem isto consiga fazer por falta de consciência. Triste relato da realidade.

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 Behavior | What Does Life Reserve Us?

  There is no doubt that man is as afraid of death as the devil of the cross, and this fear seems to have multiplied in the twenty-first century and there has been a complete overturn in the culture of society. The old age associated with the idea of ​​death has become a villain of man and has been combated in every way. Never has the human being been as attentive to his own body as in this century and this has generated a crazy race in search of treatments, rejuvenation techniques, body conservation, finally everyone looking for the nearest Spa. Always find a way with makeup, food, exercise and whatever is possible to hide the effects of time. On this subject I will speak now. Keep reading...

  It is not small the number of people trying to overcome old age by hiding the effects of time, including plastic surgeries, paintings and implants, definitive make-ups, botox deployments and other substances as well as several other ways of maintaining the body and the body. faces, within socially acceptable standards. There are those who have exaggerated so much that they have achieved a disastrous effect by making things worse that no longer satisfied them. But is it that this is how we stop old age or are we just painting our front and leaving the rest untidy? There are people who can maintain an exceptional level of acceptance when they reach old age and are happy with it. In general they are people of lesser vanity and greater awareness who know that to stop thinking about the age not for the time that makes it arrive. But not everyone shares the same feelings about this phase of life as there are those who get sick just thinking that they are really old. People consider old age a shame, an unproductive and near-end stage. It will be?

  Those who have managed to reach this stage of life who grow old is a gift, a prize to which they have been entitled, and though they are limited in certain respects, their lives are propagated with diverse outbursts of happiness. For these the shame is not because they have reached old age, but because they realize that those whom they loved and cared for during their youth today are ashamed of them. It is a commonplace today to find sad old people who are depressed by the ingratitude of their children or grandchildren. Children and grandchildren who throughout their lives have received the affection, affection and love they have given them, but who are now able to be ashamed, deny a minimum of attention or even speak to them. Of course this does not happen with all of them. There are families surrounding patriarchs or matriarchs of love and attention, of necessary care, but unfortunately these are an exception to this rule.

  At bottom is this dependence of attention and care, all this lack brought by the old age associated with the panic of family ingratitude that scares the human being. The world is based on production and surrounded by interests. When the human being no longer produces it is no longer interesting and therefore it is discarded. He is no longer important to his children, he becomes important to the grandchildren, but his age is already beginning to require care and he is seen as the one that "gives work" and does not make more profit. The interest of some who start throwing the old man to care for him ceases, but nobody else wants the one who "gives work", everyone wanted the profit. This yes was in the center of his interest, but the laborious one certainly will be discarded in some institution that takes care of seniors, that is the asylum. In these institutions called the nursing home, many only visit the elderly when they feel the conscience weighing for having abandoned somebody there, being there even that can not do it for lack of conscience. Sad report of reality.

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 Comportamiento | Lo que la vida nos reserva?

  No hay duda alguna que el ser humano tiene tanto miedo de la muerte como el diablo de la cruz y este miedo parece haberse multiplicado en el siglo XXI y hubo un completo giro en la cultura de la sociedad. La vejez asociada con la idea de la muerte pasó a ser una villana del hombre y ha sido combatida de todas las formas. Nunca el ser humano estuvo tan atento a su propio cuerpo como en este siglo y esto generó una carrera loca en busca de tratamientos, técnicas de rejuvenecimiento, conservación del cuerpo, en fin todos buscando el Spa más cercano. Siempre se encuentra un estilo con maquillaje, alimentación, práctica de ejercicios y lo que sea posible para ocultar los efectos del tiempo. Sobre este tema hablaré ahora. Continúe leyendo ...

  No es pequeño el número de personas tratando de driblar la vejez ocultando los efectos del tiempo, recurriendo incluso a las intervenciones de cirugías plásticas, pinturas e implantes capilares, maquillajes definitivos, implantaciones de botox y otras sustancias además de diversas otras formas de mantener el cuerpo y el cuerpo el rostro hermoso, dentro de los patrones socialmente aceptables. Hay quienes exageraron tanto que lograron un efecto desastroso haciendo peor lo que ya no les satisfacía. Pero ¿es que de esta manera detendremos la vejez o sólo estamos pintando nuestra fachada y dejando el resto desordenado? Hay personas que logran mantener un nivel excepcional de aceptación a la llegada de la vejez y son felices con ella. En general son personas de menor vanidad y mayor conciencia que saben que dejar de pensar en la edad no para el tiempo que la hace llegar. Pero no todos comparten los mismos sentimientos acerca de esta fase de la vida habiendo quien se enferma sólo en pensar que son de hecho viejos. Las personas así consideran la vejez una vergüenza, una etapa improductiva y cerca del final. ¿En serio?

  Saben aquellos que han logrado alcanzar esta fase de la vida que envejece es un regalo, un premio a que han hecho justicia y, a pesar de estar limitados en ciertos aspectos, sus vidas se propagan con rompientes diversos de felicidad. Para ellos la vergüenza no está por haber llegado a la vejez, sino por percibir que aquellos a quienes tanto amaron y cuidaron durante sus mocidades hoy de avergonzarse de ellos. El hecho común en los días actuales es encontrarse con ancianos tristes, deprimidos por la ingratitud de sus hijos o nietos jóvenes. Hijos y nietos que durante toda su vida recibieron el afecto, el cariño y el amor que ellos les dieron, pero que ahora son capaces de avergonzarse, negar un mínimo de atención o incluso dirigirles una palabra. Lógicamente, esto no ocurre con todos ellos. Hay familias que rodean patriarcas o matriarcas de amor y atención, de cuidados necesarios, pero desafortunadamente estos son una excepción a esta regla.

  En el fondo es esta dependencia de atención y cuidados, toda esta carencia traída por la vejez asociada al pánico de la ingratitud familiar que asusta al ser humano. El mundo es pautado en la producción y rodeado de intereses. Cuando el ser humano ya no produce, deja de ser interesante y por eso pasa a ser descartado. Él ya no es importante para los hijos, pasa entonces a ser importante para los nietos, pero su edad ya empieza a exigir cuidados y entonces él es visto como aquel que da trabajo y no da más ganancia. Cesa el interés de unos que empiezan a jugar al anciano de un lado a otro para que cuiden de él, pero nadie más quiere aquel que "da trabajo", todos querían lo que daba ganancia. Este sí estaba en el centro de su interés, pero el laborioso ciertamente será descartado en alguna institución que cuide de ancianos, o sea el asilo. En estas instituciones llamadas casas de reposo, muchos sólo visitan al anciano cuando sienten la conciencia pesando por haber abandonado a alguien allí, habiendo quien no puede hacer por falta de conciencia. Triste relato de la realidad.

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