Opinião | Nossos Filhos, o Estado e a Família.

  Sempre que pensamos em crianças nos vem á cabeça o futuro que elas representam ao mundo, afinal são elas a nova geração que estará á frente das decisões mais importantes para o planeta, mas só pensar no futuro que elas poderão dar a este mundo não basta, é preciso que nós, na soma do conjunto, ofereçamos condições presentes para que as crianças possam estar preparadas para nos dar esta garantia de futuro. Se observarmos o mundo atualmente veremos que as condições não são nada favoráveis ás crianças e a perspectiva de que elas possam estar aptas para a responsabilidade de gerir o planeta de forma sensata e coerente é cada vez mais remota.

  Estamos pecando por excesso de zelo talvez, com pensamentos cada vez mais voltados ao bem estar dos nossos filhos, nos entregamos á uma corrida louca em busca de dar-lhes garantia financeira de futuro e por consequência, nos enterramos no trabalho, deixando de lado uma assistência vital para seu desenvolvimento. Carinho, atenção, afeto e acompanhamento muitas vezes são sacrificados e em muitos casos, os filhos crescem sem a total companhia dos pais. Suas vidas passam a ser geridas pelos cuidados, disciplina e atenção de terceiros, o que na verdade representa um perigo. Forçadamente nossos filhos são entregues para assistência daqueles que nem sequer sabemos como cuidam das suas próprias crias. Este tipo de influência pode ser determinante e as vezes perigosa para a formação e desenvolvimento de uma criança.

  Não é exagero algum afirmar que as pessoas estão se tornando cada vez mais anti-sociais justamente nas redes que possuem o nome de "sociais", mas a coisa assume um grau de periculosidade quando esta ação salta do ambiente virtual e passa a alcança a nossa família. Há inúmeros exemplos de pais que dedicam seu tempo quase que exclusivamente ás suas postagens e a interação com amigos na internet enquanto seus filhos, sua família fica em segundo plano no nível de atenção, muitas vezes se resumindo a uma foto com declarações de amor e coisas do tipo, mas que na realidade tudo não passa de fachada, exibicionismo gratuito e irrelevante para conquistar mais seguidores.

  Mas não são só os responsáveis diretos pelas crianças que falham no quesito cuidado, os Governos também possuem sua enorme parcela de culpa quando deixam aos frangalhos quesitos básicos como segurança pública, principalmente nas escolas, permita-se criar cotas para a inclusão de declarados negros, sendo esta, na minha opinião, a mais absurda declaração de apoio ao preconceito. Obviamente não sou técnico no assunto, por ora falo apenas e tão somente como cidadão, mas não entendo um conjunto de leis que visam o benefício de classes e não atingir toda sociedade. Não entendo Constituição de Gêneros, de Grupos, de Etnias ou Credos. Não é a mesma Constituição que cita em seu Título II Capítulo I Artigo 5º  "Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade no direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade?"

  O Estado tenta avançar em questões sensíveis quanto á educação que deve ser dada aos nossos filhos, mediante a sugestão de "especialistas" e de acordo com o padrão educacional das classes média e média alta, atingindo a todos os pais do Brasil com punições que podem ser consideradas severas considerando contra quem são aplicadas. Apesar de muito se falar em medidas sócio-educativas, ajustamento de condutas e etc e tal, na realidade o Poder Público utiliza-se de fato é da prisão. O paradoxo é que se gasta milhões em numerário público para reeducar criminosos, mas ao mesmo tempo se produz cada vez mais criminosos por força de uma Constituição que pune com cadeia fatos que seriam resolvidos com auxílio psicológico e não com Justiça. O braço forte do Estado pune com rigor aqueles que deveria auxiliar, mas que infelizmente só visa punir.

  É necessário que haja consciência não só dos pais, mas principalmente do Estado de que influências negativas podem ser decisivas na formação e no desenvolvimento das crianças e que cabe ao Poder Público gerir a sociedade como um todo, não beneficiar e gerir com influências o âmbito reservado aos que de fato e de direito são responsáveis pela formação das crianças. O processo de criação e disciplina pode e deve ser acompanhado pelo órgãos competentes, mas na observância da criança como cidadã, sem interferir de forma direta nas decisões cabíveis aos pais. Cada um dos pais deve ser respeitado pelas autoridades como presidentes legítimo do seu lares e governadores dos seus filhos, cabendo a ação do Estado necessária quando a criança cometa ações socialmente nocivas ou infringir os parâmetros Constitucionais que regem a sociedade.

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 Opinion | Our Children, the State and the Family.

 Whenever we think of children we are headed by the future that they represent to the world, after all they are the new generation that will be at the forefront of the most important decisions for the planet, but only thinking about the future that they can give to this world is not enough, it is necessary that we, in the sum of the whole, offer present conditions so that the children can be prepared to give us this guarantee of the future. If we look at the world today we will see that conditions are not at all favorable to children, and the prospect that they may be fit for the responsibility of managing the planet sensibly and coherently is increasingly remote.

  We are sinning for excess of zeal, perhaps, with thoughts increasingly focused on the well-being of our children, we surrender to a crazy race in order to give them financial security for the future and as a consequence, we bury ourselves at work, leaving aside a vital assistance for their development. Caring, attention, affection and accompaniment are often sacrificed and in many cases, children grow up without the full company of their parents. Their lives are managed by the care, discipline and attention of others, which in fact represents a danger. Forcibly our children are delivered to the assistance of those who do not even know how to care for their own offspring. This type of influence can be decisive and sometimes dangerous for the formation and development of a child.

  It is no exaggeration to say that people are becoming more and more antisocial in the networks that have the name of "social", but the thing assumes a degree of danger when this action jumps from the virtual environment and happens to reach our family. There are numerous examples of parents who dedicate their time almost exclusively to their postings and interaction with friends on the internet while their children, their family is second to the level of attention, often summing up with a photo with statements of love and things of the type, but that in reality everything is just facade, gratuitous and irrelevant exhibitionism to win more followers.

  But it is not only the direct responsibility of the children who fail in the matter of care, Governments also have their enormous share of guilt when they leave the basics as basic public safety issues, especially in schools, allow themselves to create quotas for the inclusion of blacks, this being, in my opinion, the most absurd statement of support for prejudice. Obviously I'm not a technical person, I speak only now and only as a citizen, but I do not understand a set of laws that aim at the benefit of classes and not at all society. I do not understand the Constitution of Genres, Groups, Ethnic Groups or Creeds. It is not the same Constitution that it cites in its Title II Chapter I Article 5 "Everyone is equal before the law, without distinction of any kind, guaranteeing to Brazilians and foreigners residing in the country inviolability in the right to life, liberty, equality, security and property? "

  The State attempts to advance in sensitive issues regarding the education that should be given to our children, through the suggestion of "experts" and according to the educational pattern of the middle and upper middle classes, reaching all parents in Brazil with punishments that may be considered severe against whom they are applied. Although much talk about socio-educational measures, adjustment of conduits and etc. and in fact the Public Power is actually used is from prison. The paradox is that millions are spent in public money to reeducate criminals, but at the same time more and more criminals are produced by a constitution that punishes with chain facts that would be solved with psychological help and not with justice. The strong arm of the State rigorously punishes those who should help, but unfortunately only aims to punish.

  It is necessary that there be awareness not only of the parents but especially of the State that negative influences can be decisive in the formation and development of the children and that it is up to the Public Power to manage the society as a whole, not to benefit and to manage with influences the reserved scope those who are de facto and de jure responsible for the training of children. The process of creation and discipline can and should be followed by the competent bodies, but in the child's observance as a citizen, without directly interfering with the decisions that parents can make. Each of the parents must be respected by the authorities as legitimate presidents of their homes and governors of their children, with the necessary State action when the child commits socially harmful actions or violates the constitutional parameters that govern the society.

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  Opiniones | Nuestros Hijos, el Estado y la Familia.

 Siempre que pensamos en niños nos viene a la cabeza el futuro que ellas representan al mundo, al final son ellas la nueva generación que estará al frente de las decisiones más importantes para el planeta, pero sólo pensar en el futuro que ellas podrán dar a este mundo no basta, es necesario que nosotros, en la suma del conjunto, ofrezcamos condiciones presentes para que los niños puedan estar preparados para darnos esta garantía de futuro. Si observamos el mundo actualmente veremos que las condiciones no son nada favorables a los niños y la perspectiva de que ellas puedan estar aptas para la responsabilidad de gestionar el planeta de forma sensata y coherente es cada vez más remota.

  Estamos pecando por exceso de celo tal vez, con pensamientos cada vez más volcados al bienestar de nuestros hijos, nos entregamos a una carrera loca en busca de darles garantía financiera de futuro y por consecuencia, nos enterramos en el trabajo, dejando de lado una asistencia vital para su desarrollo. Cariño, atención, afecto y acompañamiento muchas veces son sacrificados y en muchos casos, los hijos crecen sin la total compañía de los padres. Sus vidas pasan a ser gestionadas por los cuidados, disciplina y atención de terceros, lo que en realidad representa un peligro. Forzadamente nuestros hijos son entregados para asistencia de aquellos que ni siquiera sabemos cómo cuidan de sus propias crias. Este tipo de influencia puede ser determinante ya veces peligroso para la formación y el desarrollo de un niño.

  No es exagerado alguno afirmar que las personas se están volviendo cada vez más antisociales justamente en las redes que poseen el nombre de "sociales", pero la cosa asume un grado de peligrosidad cuando esta acción salta del ambiente virtual y pasa a alcanzar nuestra familia. Hay muchos ejemplos de padres que dedican su tiempo casi exclusivamente a sus posturas y la interacción con amigos en Internet mientras sus hijos, su familia se queda en segundo plano en el nivel de atención, a menudo se resume a una foto con declaraciones de amor y cosas del tipo, pero que en realidad todo no pasa de fachada, exhibicionismo gratuito e irrelevante para conquistar más seguidores.

  Pero no son sólo los responsables directos por los niños que fracasan en el cuidado, los Gobiernos también poseen su enorme parte de culpa cuando dejan a los frangiciosos requisitos básicos como seguridad pública, principalmente en las escuelas, se permita crear cuotas para la inclusión de declarados negros, siendo ésta, en mi opinión, la más absurda declaración de apoyo al prejuicio. Obviamente no soy técnico en el asunto, por ahora sólo hablo y tan sólo como ciudadano, pero no entiendo un conjunto de leyes que apuntan al beneficio de clases y no alcanzan a toda sociedad. No entiendo Constitución de Géneros, de Grupos, de Etnias o Credos. No es la misma Constitución que cita en su Título II Capítulo I Artículo 5º "Todos son iguales ante la Ley, sin distinción de cualquier naturaleza, garantizando a los brasileños y extranjeros residentes en el país la inviolabilidad en el derecho a la vida, a la libertad, a la libertad, igualdad, la seguridad y la propiedad? "

  El Estado intenta avanzar en cuestiones sensibles en cuanto a la educación que debe darse a nuestros hijos, mediante la sugerencia de "especialistas" y de acuerdo con el estándar educativo de las clases media y media alta, alcanzando a todos los padres de Brasil con castigos que pueden ser consideradas severas considerando contra quienes se aplican. A pesar de mucho hablar de medidas socio-educativas, ajuste de conductas y etc y tal, en realidad el Poder Público se utiliza de hecho es de la prisión. La paradoja es que se gasta millones en efectivo público para reeducar criminales, pero al mismo tiempo se produce cada vez más criminales por fuerza de una Constitución que castiga con cadena hechos que serían resueltos con ayuda psicológica y no con Justicia. El brazo fuerte del Estado castiga con rigor a aquellos que debería auxiliar, pero que desafortunadamente sólo tiene por objeto castigar.

  Es necesario que haya conciencia no sólo de los padres, sino principalmente del Estado de que influencias negativas pueden ser decisivas en la formación y el desarrollo de los niños y que corresponde al Poder Público gestionar la sociedad en su conjunto, no beneficiarse y gestionar con influencias el ámbito reservado a los que de hecho y de derecho son responsables de la formación de los niños. El proceso de creación y disciplina puede y debe ser acompañado por los órganos competentes, pero en la observancia del niño como ciudadana, sin interferir de forma directa en las decisiones que corresponda a los padres. Cada uno de los padres debe ser respetado por las autoridades como presidentes legítimos de sus hogares y gobernadores de sus hijos, cabiendo la acción del Estado necesaria cuando el niño cometa acciones socialmente nocivas o infringe los parámetros Constitucionales que rigen la sociedad.

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