Relações Humanas | O Valor da Solidariedade.

  A empatia é a capacidade humana de sentir emoções momentâneas e circunstanciais de outra pessoa. Quando dominados pela empatia move-se em nós um sentimento solidário, a necessidade de fazer algo de acordo com a urgência requerida no momento. Por padrão o ser humano teme a dor, o sofrimento, a tristeza e seu derivados, talvez por esta razão em alguns momentos em que percebemos alguém envolvido em sofrimento ou dor, sejamos movidos tão facilmente por um enorme sentimento de empatia e por consequência solidariedade. Por assim dizer, é o mover do amor oculto onde muitas vezes arriscamos a nossa própria vida para salvar a de outro. Ainda que pensemos o contrário, o ser humano desconhece sua capacidade de ação em momentos urgentes e tende a confundir-se com herói quando esta dinâmica vem á tona.
  Porém, mesmo que muitas pessoas tenham esta tendência empática, nem todos são assim e existem milhares de indivíduos que se resumem ás condolências, á piedade declarada, mas são incapazes de ações práticas. Em parte porque são de fato despreocupados com a situação de qualquer outra pessoa além daqueles que pertencem ao seu grupo selecionado ou até pelo medo do risco que podem correr por um desconhecido, mas o fato é que existem aqueles que solidariamente são inúteis declarados, incapazes de qualquer ação que possa mudar a situação anunciada. Há ainda outros que se promovem ás custas da situação alheia e colocam a solidariedade escrita em outdoor, citando apenas como exemplo o caso de alguns programas de mídia que valendo-se da lastimável situação de uns, aproveitam para aumentar seus índices de audiência.  
  Independente do meio que a prática, desde que seja legal e honesto, qualquer ação solidária é boa quando produz frutos para o assistido, logicamente que parte destes frutos tem a ver com a preservação da sua imagem e a conservação da sua autoestima. Mas deixemos de lado estas questões e vejamos a solidariedade global, quando ela trata não somente de indivíduos de uma mesma cidade, mas volta-se para populações mundiais. O Continente Africano tornou-se mundialmente conhecido pelas condições de vida simples do seu povo. Países ricos e emergentes com suas imprensas loucas por audiência, alardearam o planeta com imagens de mulheres, crianças e idosos africanos magérrimos, desnutridos e famintos. O mundo hoje ao pensar nos africanos tende a imaginá-los desta forma, como se fossem um povo miserável nas condições em que vivem. 
  Ao criarem esta imagem da África, modelada nos padrões burgueses do capitalismo onde a ostentação reina livre, esqueceu-se de mostrar que o povo africano é um povo feliz, apesar das dificuldades. Ele é um povo que se ajuda, portanto um povo solidário. O lado solidário da África envergonha os Países abastados porque não conseguem admitir que alguém mesmo em meio a carência, consiga dividir o pouco que possuem, enquanto tantos pelo mundo vivem sua glória de bens sem lembrar-se daqueles que estão necessitados. É óbvio que nem todos nestes Países são mesquinhos e muitos contribuem  como podem com a sobrevivência dos demais, mas que dizer dos que nada fazem? Dos que cruzam os braços?
  Não há nenhuma sombra de dúvida de que se o mundo somasse forças e se unisse em torno de Países carentes de apoio, certamente haveria uma melhor distribuição de rendas, melhores condições de vida e um enorme reflexo destas ações no mundo. Mas um ato deste nível exige renúncia de bens e riquezas, vontade política internacional excelente e o sacrifício de todos, a questão é que não há interesse no primeiro passo. Talvez até tenham tentado, mais como ato político público do que como ato solidário, com ações mínimas que ficaram nos papéis e acordos de cooperação, mas que de fato não chegam a existir na realidade.  Saber que enquanto tantos se preparam para degustar o peru de Natal enquanto outros morrem de fome é lastimável, quase que inacreditável em nosso século, mas uma realidade infeliz que temos que encarar. Não somente a África, mas tantos outros Países cujos povos sofrem com a falta de políticas públicas de saneamento básico, educação, segurança e cidadania nos levam a crer que a humanidade não evoluiu tanto quanto se diz e está bem menos humana que em séculos passados.

A presente obra, bem como todos os textos contidos nesta web página encontram-se protegidos pelas Leis Nacionais e Internacionais de Direitos de Propriedade Intelectual, sendo proibidas as cópias, colagens, reprodução, divulgação ou uso dos conteúdos apresentados neste blog, independente dos meios ou finalidades, sem a autorização expressa do autor Tony Casanova, a quem cabe, única e exclusivamente os Direitos sobre o material apresentado. A violação destes Direitos se constitui crime previsto na Legislação e será punida com os rigores legais.

Para saber mais sobre Tony Casanova e aquisição de suas publicações, acesse ESTE LINK
.....................................................................................................................................................

 Human Relations | The Value of Solidarity.

  Empathy is the human capacity to feel momentary and circumstantial emotions of another person. When dominated by empathy, we have a sense of solidarity, the need to do something according to the urgency required at the moment. By default the human being fears pain, suffering, sadness and its derivatives, perhaps for this reason in some moments when we perceive someone involved in suffering or pain, we are moved so easily by an enormous feeling of empathy and consequently solidarity. So to speak, it is the movement of hidden love where we often risk our own life to save that of another. Even if we think the opposite, the human being does not know his capacity of action in urgent moments and tends to confuse with hero when this dynamic comes to surface.
  But even though many people have this empathic tendency, not all of them are like this, and there are thousands of individuals who are summed up in condolences, in declared piety, but are incapable of practical action. In part because they are in fact unconcerned with the situation of anyone else other than those who belong to their selected group or even the fear of risk that may run through a stranger, but the fact is that there are those who are jointly declared useless, incapable of any action that may change the situation announced. There are still others who promote themselves at the expense of the situation of others and place solidarity written outdoors, citing only as an example the case of some media programs that using the pitiful situation of some, use to increase their ratings.
  Irrespective of the medium that practice, as long as it is legal and honest, any solidarity action is good when it produces fruits for the assisted, logically that part of these fruits has to do with the preservation of its image and the conservation of its self-esteem. But let us leave aside these questions and look at global solidarity, when it addresses not only individuals from the same city, but turns to world populations. The African Continent has become known worldwide for the simple living conditions of its people. Rich and emerging countries with their mad press by audience, they boasted the planet with images of skinny, malnourished, hungry African women, children, and seniors. The world today in thinking of Africans tends to imagine them this way, as if they were a miserable people under the conditions in which they live.
  In creating this image of Africa modeled on the bourgeois standards of capitalism where ostentation reigns free, it has failed to show that the African people are a happy people despite the difficulties. He is a people who help themselves, therefore a people of solidarity. The united side of Africa shames affluent Countries because they can not admit that even in the midst of want, they can share their little while, while so many people in the world live their glory of goods without remembering those who are in need. It is obvious that not all in these countries are petty and many contribute as they can with the survival of others, but what of those who do nothing? Of those who fold their arms?
  There is no doubt that if the world strengthened and united around Countries lacking in support, there would certainly be a better distribution of incomes, better living conditions, and an enormous reflection of these actions in the world. But an act of this level requires renunciation of wealth and wealth, excellent international political will and the sacrifice of all, the point is that there is no interest in the first step. Perhaps they have tried, more as a public political act than as a solidarity act, with minimal actions that have remained in the roles and agreements of cooperation, but which in fact do not actually exist. Knowing that while so many prepare to taste the Christmas turkey while others starve to death is regrettable, almost unbelievable in our century, but an unfortunate reality that we have to face. Not only Africa, but so many other countries whose peoples suffer from the lack of public policies of basic sanitation, education, security and citizenship lead us to believe that humanity has not evolved as much as people say and is much less human than in past centuries.

The present work, as well as all the texts contained in this web page, are protected by the National and International Laws of Intellectual Property Rights, being prohibited copies, collages, reproduction, dissemination or use of the contents presented in this blog, regardless of media or without the express authorization of the author Tony Casanova, who is solely and exclusively responsible for the material presented. The violation of these Rights constitutes a crime provided for in the Legislation and will be punished with the legal rigors.

To know more about Tony Casanova and the acquisition of his publications, visit THIS LINK
.................................................. ...............................................................................................

 Relaciones Humanas | El Valor de la Solidaridad.

  La empatía es la capacidad humana de sentir emociones momentáneas y circunstanciales de otra persona. Cuando dominados por la empatía se mueve en nosotros un sentimiento solidario, la necesidad de hacer algo de acuerdo con la urgencia requerida en el momento. Por defecto el ser humano teme el dolor, el sufrimiento, la tristeza y sus derivados, tal vez por esta razón en algunos momentos en que percibimos a alguien involucrado en sufrimiento o dolor, seamos movidos tan fácilmente por un enorme sentimiento de empatía y por consecuencia solidaridad. Por así decirlo, es el mover del amor oculto donde muchas veces arriesgamos nuestra propia vida para salvar la de otro. Aunque pensemos lo contrario, el ser humano desconoce su capacidad de acción en momentos urgentes y tiende a confundirse con héroe cuando esta dinámica viene a la superficie.
  Sin embargo, aunque muchas personas tengan esta tendencia empática, no todos son así y hay miles de individuos que se resumen a las condolencias, a la piedad declarada, pero son incapaces de acciones prácticas. En parte porque son de hecho despreocupados con la situación de cualquier otra persona aparte de aquellos que pertenecen a su grupo seleccionado o incluso por el miedo al riesgo que pueden correr por un desconocido, pero el hecho es que existen aquellos que solidariamente son inútiles declarados, incapaces de cualquier acción que pueda cambiar la situación anunciada. Hay otros que se promueven a costa de la situación ajena y ponen la solidaridad escrita en outdoor, citando apenas como ejemplo el caso de algunos programas de medios que valiéndose de la lamentable situación de unos, aprovechan para aumentar sus índices de audiencia.
  Independiente del medio que la práctica, siempre que sea legal y honesto, cualquier acción solidaria es buena cuando produce frutos para el asistido, lógicamente que parte de estos frutos tiene que ver con la preservación de su imagen y la conservación de su autoestima. Pero dejemos de lado estas cuestiones y veamos la solidaridad global, cuando trata no sólo de individuos de una misma ciudad, sino que se vuelve a las poblaciones mundiales. El continente africano se ha conocido mundialmente por las condiciones de vida de su pueblo. Países ricos y emergentes con sus imprudencias locas por audiencia, alardearon al planeta con imágenes de mujeres, niños y ancianos africanos magérrimos, desnutridos y hambrientos. El mundo hoy al pensar en los africanos tiende a imaginarlos de esta forma, como si fueran un pueblo miserable en las condiciones en que viven.
  Al crear esta imagen de África, modelada en los patrones burgueses del capitalismo donde la ostentación reina libre, se olvidó de mostrar que el pueblo africano es un pueblo feliz, a pesar de las dificultades. Él es un pueblo que se ayuda, por tanto, un pueblo solidario. El lado solidario de África avergüenza a los países ricos porque no logran admitir que alguien en medio de la carencia, pueda dividir lo poco que poseen, mientras que tantos por el mundo viven su gloria de bienes sin acordarse de aquellos que están necesitados. Es obvio que no todos en estos países son mezquinos y muchos contribuyen como pueden con la supervivencia de los demás, pero ¿qué decir de los que nada hacen? ¿De los que cruzan los brazos?
  No hay ninguna sombra de duda de que si el mundo suma fuerzas y se uniera en torno a países carentes de apoyo, seguramente habría una mejor distribución de rentas, mejores condiciones de vida y un enorme reflejo de estas acciones en el mundo. Pero un acto de este nivel exige renuncia de bienes y riquezas, voluntad política internacional excelente y el sacrificio de todos, la cuestión es que no hay interés en el primer paso. Tal vez incluso hayan intentado, más como acto político público que como acto solidario, con acciones mínimas que quedaron en los papeles y acuerdos de cooperación, pero que de hecho no llegan a existir en la realidad. Saber que mientras tantos se preparan para degustar el pavo de Navidad mientras que otros mueren de hambre es lamentable, casi increíble en nuestro siglo, pero una realidad infeliz que tenemos que encarar. No sólo África, sino tantos otros países cuyos pueblos sufren con la falta de políticas públicas de saneamiento básico, educación, seguridad y ciudadanía nos llevan a creer que la humanidad no evolucionó tanto como se dice y está mucho menos humana que en siglos pasados.

La presente obra, así como todos los textos contenidos en esta página web, se encuentran protegidos por las Leyes Nacionales e Internacionales de Derechos de Propiedad Intelectual, siendo prohibidas las copias, collages, reproducción, divulgación o uso de los contenidos presentados en este blog, independiente de los medios o sin la autorización expresa del autor Tony Casanova, a quien corresponde, única y exclusivamente los Derechos sobre el material presentado. La violación de estos Derechos se constituye crimen previsto en la Legislación y será sancionada con los rigores legales.

Para saber más sobre Tony Casanova y la adquisición de sus publicaciones, visite ESTE LINK

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixou um comentário? Amei! Vou verificar e liberar já para você. Obrigado. Abração.