Racismo | Só Porque Sou Negro | Fatos Reais.

  Os relatos que você verá á seguir são fatos reais da presença do preconceito e da discriminação racial que aconteceram ao longo da minha vida. Não são de forma alguma lembranças agradáveis, pelo contrário são bastante doloridas por constatarem que neste século ainda existem pessoas que destacam outras pela raça, pelo credo ou mesmo pela cor da pele. Há muitos anos lembro-me de que trabalhava na recepção de uma empresa aqui na cidade de Aracaju, capital do Estado de Sergipe e certa vez ouvi quando o patrão me disse: "Negrão, eu estou apostando em você colocando um preto na minha recepção invés de colocar uma menininha branquinha e linda". Talvez você não veja nada demais nisso e até ache certa generosidade no gesto, mas a verdade não é bem esta. A minha raça e a cor da minha pele foram destacadas negativamente neste diálogo. Ora, porque "negrão" se havia um crachá pendurado em meu peito onde constava meu nome? E por que citar "colocando um preto" como se negros fossem menos capazes? Nossa matéria de hoje traz este enfoque,  Leia Mais... 
  Lembro-me de um patrão que tive para quem prestei pequenos serviços que só se dirigia a mim chamando-me de "Negrão", apesar de que eu sempre o corrigia informando qual era o meu nome. Certa vez mostrei-lhe minha identidade, mas ele insistia em continuar me tratando por negrão. Eu obviamente nada fiz do ponto de vista judicial. Não acredito que na justiça se resolva falhas de caráter, mas com educação e vontade de mudança. Creio que um individuo cresce preconceituoso se recebeu influências dos meios em que conviveu e quanto mais fortes e constantes estas influências mais intolerantes as pessoas se tornam, portanto não é a presença de juiz, um processo ou uma punição que resolverá a questão, apesar de que nunca descartei a possibilidade de levar adiante um processo por racismo, preconceito ou discriminação.


  Certa vez um amigo, na tentativa de dar-me um elogio, carregou a mão no preconceito e disse-me: "Você é um negro de alma branca".  Diante da afirmação eu lhe perguntei se outros negros possuíam alma escura e se somente brancos possuíam alma branca.  Insisti e acrescentei: Almas tem cores? E por que estas cores são brancas? Nem preciso dizer que ele se desconcertou completamente e retirou-se em silêncio. Dias depois procurou-se e pediu-me insistentemente desculpas pela "gafe" que cometera. Eu particularmente acho que ele, por se tratar de um magistrado, não esperava que eu fosse entender sua colocação capciosa e rebatê-la daquela forma. Daquele dia em diante ele passou a ser mais cauteloso no que dizia para mim e quando pretendia ressaltar algum adjetivo sempre usava palavras como inteligente, culto e coisas do tipo.

  Outro fato que me chamou bastante a atenção veio de uma pessoa simples, destas do campo, humildes e que na tentativa de elogiar minha honestidade foi capaz de falar uma frese que eu considero uma das maiores pérolas do preconceito que já ouvi. Após termos tido uma conversa alegre em que ele procurava me ouvir atentamente ele me disse: - Seu Tony, gostei muito do senhor que avisto a ser preto é muito boa gente".  Eu fiz que não entendi, despedi-me e sai dali antes que o fuzilasse com um olhar que diria tudo que eu pretendia dizer.  Como disse antes estes foram apenas alguns casos em que abri mão do direito de processar tais pessoas por achar que não iria valer a pena.

  Minha posição é sempre a mesma: Não exalto o negro, o branco, o amarelo ou gêneros, acredito na igualdade de direitos e deveres de todos, inclusive da obrigação de se respeitarem mutuamente. Não há melhores por serem brancos, índios, amarelos ou negros, mas existe a capacidade individual que nos diferencia de acordo com o esforço de cada um na busca de posição de destaque social, econômico ou político, fato que nada tem a ver com a raça ou cor da pele de nenhum daqueles que se destacaram. O que os destacou foi o mérito por seus esforços. Esta foi a matéria de hoje e se você gostou compartilhe-a. Deixe seu comentário e aproveite para seguir este blog. Forte abraço e obrigado pela visita. Volte sempre. 

A presente obra, bem como todos os textos contidos nesta web página encontram-se protegidos pelas Leis Nacionais e Internacionais de Direitos de Propriedade Intelectual, sendo proibidas as cópias, colagens, reprodução, divulgação ou uso dos conteúdos apresentados neste blog, independente dos meios ou finalidades, sem a autorização expressa do autor Tony Casanova, a quem cabe, única e exclusivamente os Direitos sobre o material apresentado. A violação destes Direitos se constitui crime previsto na Legislação e será punida com os rigores legais.

Para saber mais sobre Tony Casanova e aquisição de suas publicações, acesse ESTE LINK
...................................................................................................................................................

Racism | Just Because I'm Black | Real facts.

  The accounts you will see below are real facts of the presence of prejudice and racial discrimination that have occurred throughout my life. They are not pleasant memories at all, but rather painful to note that in this century there are still people who stand out others by race, creed or even skin color. Many years ago I remember working at a company reception here in the city of Aracaju, capital of the State of Sergipe, and I once heard it when the boss told me: "Negrao, I'm betting on you putting a black on my desk instead to put a pretty little white girl. " Maybe you do not see anything too much about it and you even find some generosity in the gesture, but the truth is not quite this. My race and the color of my skin were highlighted negatively in this dialogue. Well, why "black-haired" if there was a badge hanging on my chest where my name was? And why quote "putting a black" as if blacks were less capable? Our story today brings this focus, Read More ...

  I remember a boss I had for whom I gave small services that was addressed only to me by calling me "Negrao", although I always corrected him by stating my name. I once showed him my identity, but he insisted on continuing to treat me as a nigger. I obviously did nothing from the judicial point of view. I do not believe that justice resolves flaws in character, but with education and the will to change. I believe that an individual grows prejudiced if he receives influences from the means in which he lived and the stronger and more constant these intolerant influences people become, so it is not the presence of a judge, a process or a punishment that will resolve the issue, I have never ruled out the possibility of prosecuting racism, prejudice or discrimination.

  Once a friend, in an attempt to give me a compliment, carried his hand in prejudice and said to me, "You are a black man with a white soul." Before the affirmation I asked him if other blacks possessed dark soul and if only whites had white soul. I insisted and added: Souls have colors? And why are these colors white? Needless to say, he was completely disconcerted and withdrew in silence. A few days later he sought me out and apologized to me for the "gaffe" he had committed. I particularly think that he, being a magistrate, did not expect me to understand his tricky position and rebut it like that. From that day on he became more cautious in what he said to me, and when he tried to emphasize some adjective, he always used words like intelligent, cultured, and the like.

  Another fact that attracted my attention came from a simple person, from those of the countryside, humble and in an attempt to praise my honesty was able to speak a mill which I consider one of the greatest pearls of prejudice I have ever heard. After we had a cheerful conversation in which he tried to listen carefully to me, he said to me: "Your Tony, I really liked the gentleman that I saw being black." I did not understand, I said goodbye and left before I shot him with a look that would say everything I meant to say.As I said before these were just a few cases where I gave up the right to sue such people for thinking it would not be worth it.

  My position is always the same: I do not exalt black, white, yellow or gender, I believe in equality of rights and duties of all, including the obligation to respect each other. There are no better ones for being white, Indians, yellows or blacks, but there is the individual capacity that differentiates us according to the effort of each one in the search of a position of social, economic or political prominence, a fact that has nothing to do with race or skin color of any of those who stood out. What stood them apart was the merit of their efforts. This was the story of today and if you liked share it. Leave your comment and enjoy to follow this blog. Strong hug and thanks for the visit. Check back often.

The present work, as well as all the texts contained in this web page, are protected by the National and International Laws of Intellectual Property Rights, being prohibited copies, collages, reproduction, dissemination or use of the contents presented in this blog, regardless of media or without the express authorization of the author Tony Casanova, who is solely and exclusively responsible for the material presented. The violation of these Rights constitutes a crime provided for in the Legislation and will be punished with the legal rigors.

To know more about Tony Casanova and the acquisition of his publications, visit THIS LINK
...................................................................................................................................................

 Racismo | Sólo Porque Soy Negro | Hechos reales.

  Los relatos que usted verá a continuación son hechos reales de la presencia del prejuicio y de la discriminación racial que sucedió a lo largo de mi vida. No son en absoluto recuerdos agradables, por el contrario son bastante dolorosos por constatar que en este siglo todavía existen personas que destacan otras por la raza, por el credo o incluso por el color de la piel. Hace muchos años recuerdo que trabajaba en la recepción de una empresa aquí en la ciudad de Aracaju, capital del Estado de Sergipe y una vez escuché cuando el patrón me dijo: "Negrón, estoy apostando en ti poniendo un negro en mi recepción en lugar de colocar una niña blanca y linda ". Tal vez usted no vea nada demasiado en eso y hasta encuentre cierta generosidad en el gesto, pero la verdad no está bien esta. Mi raza y el color de mi piel se han destacado negativamente en este diálogo. Ahora bien, ¿por qué "se niega" si había una insignia colgada en mi pecho donde constaba mi nombre? ¿Y por qué citar "colocando un negro" como si los negros fueran menos capaces? Nuestra materia de hoy trae este enfoque, Leer más ...

  Me acuerdo de un patrón que he tenido para quien presté pequeños servicios que sólo se dirigía a mí llamándome "Negrão", a pesar de que siempre lo corrigía informando cuál era mi nombre. Una vez le mostré mi identidad, pero él insistía en continuar tratándome por negrito. Por supuesto, nada he hecho desde el punto de vista judicial. No creo que en la justicia se resuelvan fallas de carácter, pero con educación y voluntad de cambio. Creo que un individuo crece preconcebido si ha recibido influencias de los medios en que convive y cuanto más fuertes y constantes estas influencias más intolerantes las personas se vuelven, por lo tanto no es la presencia de un juez, un proceso o un castigo que resolverá la cuestión, a pesar de que nunca descarta la posibilidad de llevar adelante un proceso por racismo, prejuicio o discriminación.

  Una vez un amigo, en el intento de darme un elogio, cargó la mano en el prejuicio y me dijo: "Eres un negro de alma blanca". Ante la afirmación le pregunté si otros negros poseían alma oscura y si solamente blancos poseían alma blanca. Insistió y añadí: Almas tiene colores? ¿Y por qué estos colores son blancos? No hay que decir que se desconciertó completamente y se retiró en silencio. Días después se buscó y me pidió insistentemente disculpas por la "gafe" que había cometido. En particular, creo que él, por tratarse de un magistrado, no esperaba que yo fuera a entender su colocación capciosa y rebatirla de esa forma. De aquel día en adelante él pasó a ser más cauteloso en lo que decía para mí y cuando pretendía resaltar algún adjetivo siempre usaba palabras como inteligente, culto y cosas del tipo.

  Otro hecho que me llamó bastante la atención vino de una persona sencilla, de estas del campo, humildes y que en el intento de elogiar mi honestidad fue capaz de hablar una frese que yo considero una de las mayores perlas del prejuicio que he escuchado. Después de haber tenido una conversación alegre en la que él buscaba oírme atentamente él me dijo: - Su Tony, me ha gustado mucho el señor que veo que es negro es muy buena gente. "Yo hice que no entendí, me despedí y salí de allí antes que él. lo fusilaba con una mirada que diría todo lo que pretendía decir. Como dije antes estos fueron sólo algunos casos en que abandoné el derecho de procesar a tales personas por creer que no valdría la pena.

  Mi posición es siempre la misma: No exalto el negro, el blanco, el amarillo o los géneros, creo en la igualdad de derechos y deberes de todos, incluso de la obligación de respetarse mutuamente. No hay mejores por ser blancos, indios, amarillos o negros, pero existe la capacidad individual que nos diferencia de acuerdo con el esfuerzo de cada uno en la búsqueda de posición de destaque social, económico o político, hecho que nada tiene que ver con la raza o color de la piel de ninguno de los que se destacaron. Lo que los destacó fue el mérito por sus esfuerzos. Esta fue la materia de hoy y si te gustó compartirla. Deje su comentario y disfrutar de seguir este blog. Fuerte abrazo y gracias por la visita. Vuelva siempre.

La presente obra, así como todos los textos contenidos en esta página web, se encuentran protegidos por las Leyes Nacionales e Internacionales de Derechos de Propiedad Intelectual, siendo prohibidas las copias, collages, reproducción, divulgación o uso de los contenidos presentados en este blog, independiente de los medios o sin la autorización expresa del autor Tony Casanova, a quien corresponde, única y exclusivamente los Derechos sobre el material presentado. La violación de estos Derechos se constituye crimen previsto en la Legislación y será sancionada con los rigores legales.

Para saber más sobre Tony Casanova y la adquisición de sus publicaciones, visite ESTE LINK 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixou um comentário? Amei! Vou verificar e liberar já para você. Obrigado. Abração.