Críticas literárias, sobre arte, cultura e tradições. Música, Dança, Cinema, Televisão, Teatro e textos informativos.
Entenda o amor!
As vezes tento em vão compreender estas coisas do amor, estas paixões, porque? Tento
entender esta força poderosa do amor, esta força que não respeita posição social, grau
de instrução, condição financeira, religião. Como entender esta democracia tão perfeita,
onde o amor é para todos? Entender que amor não escolhe profissão, sanidade, não escolhe
intelecto ou qualquer outra situação é complexo, é complicado e tudo isto me deixa
encafifado e boquiaberto. O que mais se espera após uma decepção é nunca mais se apaixonar,
não ter ninguém para não voltar a errar, mas passado o tempo, aquilo que se espera já não
é o que deseja, começa então a peleja, acreditar ou não. De um lado a mente, firme, sábia,
soberba e cheia de razão. Do outro as próprias falas, o velho discurso do coração. Surge
alguém enfim, então é sorriso parte de mim, a outra parte é só medo, medo da tal decepção.
Me diz a mente, num conselho de gente mais velha: Foge poeta, enquanto é tempo, não te
apegues, vai pra longe enquanto dá. Então, ele vem me empurrando seu discurso, semelhante
a político antigo em palanque novo: Vai, aceita, entra e mergulha de cabeça, voce tá pronto
a amar de novo. Vai, te joga, vai fundo sem pensar, voce é um poeta, entende bem a coisa
certa e o mais certo e amar. Já nem sei que comigo está falando, vai tudo se misturando,
vejo a situação complicando, me sinto propenso a escapar. Mas juro que tento entender estas
questões quando a mente e o coração falam coisas diferentes, mistura tudo em nossa mente,
bagunça nossa vida inteira. Levamos um tempão arrumando, aí vem alguém bagunçando, pronto,
lá se vem um monte de besteiras. É um tal de sorrir atoa, de andar cantando, ouvir celular
desligado, tocando, vixe, é um tal de chorar por tudo. Mas que coisa mais boba é amar. Ficar
só pensando em saudade, em sonhar, em ter, em encontrar. Fico me perguntando, será que já não
estou amando somente pensando em não amar? Talvez seja, tantas paixões começam assim, onde a
gente pensa que termina, ai começa e quando acha que começa, é o fim. Paixões, amores, tudo
rima com decepções, com mágoas e dores, perguntei para mim: Não dá para ser diferente? A gente
amar, se apaixonar e não sofrer, não se decepcionar nem ficar magoado? Eu respondi a mim mesmo:
Eita pensamento abestalhado. Como juntar mundo diferentes, onde cada um sente o que sente e diz
o que diz, mas é na atitude que se sabe se amamos ou somos amados, me diz então Sr poeta, amar
não é perdão? Não é por sí só perdoar? Então a quem daremos perdão se ninguém nos magoar?
Por Tony Casanova - Todos os direitos Autorais e de Copyrigth estão reservados ao autor.
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adorei Poeta o amor é assim mesmo, dificil de entender, mas muito bom de ser viver...
ResponderExcluirLindo e verdadeiro..Juramos nunca mais amar ninguém para não sofrer,mas quando menos esperamos estamos apaixonados..
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