Mães | Vamos Falar Delas? | Crônica.

  Há um ditado popular no Brasil que diz: "Quem fala da mãe dos outros tem a sua para negócio", por isso eu só falo da minha mãezinha, dona Mira. E lá eu sou besta de falar da mãe de ninguém, tá louco? Hoje li uma postagem no Facebook da minha amiga a Professora Adriana Cortês em que ela falava saudosamente das "tiradas" da sua mãe e lendo isto, imediatamente lembrei-me da minha mãe. Ah! Dona Mira, como ela era boa nestas coisas de fazer engraçado coisas que não tinham graça nenhuma.  Eu particularmente não sei de onde vinha o humor da minha mãe, afinal ela nem era assim tão risonha, mas de uma coisa eu tenho certeza; ela sabia fazer rir.
  A mulher tinha uma linguagem própria para tudo e suas invencionices eram fantásticas! Nem me perguntem de quem herdei a minha veia para o humor, pois meu pai sempre foi muito sério, sisudo, sujeito que parecia andar com a cueca apertada todo tempo. Difícil vê-lo sorrindo, apenas quando em vez ameaçava um sorriso que nascia morto. O sorriso do velho é tão difícil que ele acabava antes de começar. Tradicional, linha dura, daqueles tipos "certinhos", mas nada santo. Bom, deixa papai pra lá, o assunto aqui é dona Mira, a famosa fábrica de risos. Ela era uma mulher simples, sofrida, ressentida por não ter tido condições de me dar uma vida melhor, mas eu sempre lembrava que o melhor nós já tínhamos; o amor incomensurável entre mãe e filho. Era nestes momentos que mamãe chorava e eu chorava junto.
   Levávamos uma vida de pobres, mas nem por isso infelizes. Mamãe sempre dava um jeitinho de roubar-me um sorriso aqui e ali, mesmo depois que me batia (risos). Mãe é sempre mãe e a gente confia, claro. Juntos enfrentávamos e matávamos um leão por dia para sobreviver, mas fazíamos isso entre brincadeiras e sorrisos, coisas de mãe e filho. Como sempre moramos sós, eu e ela, a vida nos tornou dependentes um do outro e cada tapa que a vida dava em um, sempre refletia nos dois. Penso naqueles que tem suas mães e tiveram tudo que sempre quiseram em se tratando de bens materiais, luxo e status, mas que talvez por não enxergarem a importância da mãe, não souberam valorizá-la. Muitos ainda possuem esta chance, pois ainda tem suas mães vivas, mas nem todos se dispõem a tratá-la como deve.
  Engana-se aquele que pensa que é só durante a gestação que as mães nos carregam. Elas sempre irão nos proteger, nos abrigar, nos trazer no colo, ainda que tenhamos crescido. Que importa o tamanho ou a idade do filho?  Para uma mãe ele será sempre seu bebê. Eternamente bebê. Não importa o quanto dizemos a elas que sabemos nos cuidar, que não somos mais crianças, que somos donos dos nossos próprios narizes, elas estarão sempre ali, prontas a intervir se acharem que o bebezão corre algum riscos. E por isso devemos agradecer a elas. Ser amado não é motivo para aborrecimentos, mas para agradecimentos. Imagine se cada filho retribuir a sua mãe todo o carinho, amor e proteção? Não seria maravilhoso?
  Eu gostaria que você que está lendo agora este texto e possui sua mãe viva, por favor, vá até ela e lhe dê um abraço, diga que a ama e beije-a. Ela merece.  E esta ação deve ser repetida a todo momento durante todo o dia, desta forma você estará fortalecendo os laços afetivos com ela e demonstrando uma gratidão valiosa para com a sua mamãe. Não importa a sua idade, não importa nada, o que importa é a sua mãe, ela merece tudo de você e de todos os filhos que tiver. Eu quando lembro a minha mãe, dona Mira, vou ás lágrimas, mas não de tristeza e sim de saudade. As vezes dá uma vontade louca de abraçá-la bem apertadinho, beijar seu rostinho e dizer: Mamãe, eu te amo. Faça isto agora, garanto que você não irá se arrepender.

Texto do Escritor e Autor Tony Casanova. Todos os Direitos Reservados e garantidos pelas Leis Nacionais e Internacionais de Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual. Proibida a cópia, colagem, reprodução ou divulgação de qualquer natureza, do todo ou parte dele, independente dos meios ou fins. A violação destes Direitos constitui-se crime e está passiva das punições legais cabíveis. 
Saiba mais do autor NESTE LINK
.............................................................................................................

  Mothers | Let's talk about them | Chronic.

  There is a popular saying in Brazil that says: "Whoever speaks of the mother of others has his own business", so I only speak of my mother, Mrs. Mira. And there I am stupid to talk about anyone's mother, are you crazy? Today I read a post on Facebook of my friend Professor Adriana Cortes in which she spoke eagerly of the "tiradas" of her mother and reading this, immediately I remembered my mother. Ah! Dona Mira, how good she was at these things of making funny things that were not funny at all. I particularly do not know where my mother's mood was coming from, after all she was not even that giggling, but one thing I'm sure of; She knew how to make you laugh.
  The woman had a language of her own and her inventions were fantastic! Do not even ask me who I inherited my vein for the humor, because my father was always very serious, serious, guy who seemed to walk in tight underwear all the time. Hard to see him smiling, only when instead he threatened a smile that was born dead. The old man's smile is so hard that it ended before it began. Traditional, hard line, of those "straight" types, but nothing holy. Well, let Daddy go, the subject here is Mrs. Mira, the famous laugh factory. She was a simple woman, suffered, resentful for not being able to give me a better life, but I always remembered that the best we had already; The immeasurable love between mother and child. It was during these moments that Mom cried and I cried together.
   We lived a life of the poor, but not unhappy. Mom always gave me a way to steal a smile here and there, even after it hit me (laughs). Mother is always mother and we trust, of course. Together we would fight and kill one lion a day to survive, but we would do it between jokes and smiles, mother and child things. As we always lived alone, she and I, life made us dependent on each other and every slap that life gave in one always reflected in both. I think of those who have their mothers and had everything they ever wanted in terms of material goods, luxury and status, but perhaps because they did not see the importance of the mother, they did not know how to value it. Many still have this chance, as they still have their mothers alive, but not everyone is willing to treat it as it should.
  The one who thinks that it is only during the gestation that the mothers carry us is deceived. They will always protect us, shelter us, bring us on our lap, even if we have grown up. What does the child's size or age matter? For a mother he will always be her baby. Forever baby. No matter how much we tell them that we know how to take care of ourselves, that we are no longer children, that we own our own noses, they will always be there, ready to intervene if they think the baby is at risk. And so we should thank them. Being loved is no reason for hassles, but for thanks. Imagine if each child reciprocates to his mother all the affection, love and protection? Would not that be wonderful?
  I wish you who are reading this text now and have your mother alive, please go to her and give her a hug, tell her that you love her and kiss her. She deserves it. And this action must be repeated all the time throughout the day, this way you will be strengthening your affectionate bonds with it and demonstrating a valuable gratitude to your mom. No matter what your age, it does not matter at all, what matters is your mother, she deserves all of you and all the children you have. When I remember my mother, Mrs. Mira, I go to tears, but not with sadness but with longing. Sometimes she gives a crazy urge to hold you tight, kiss your little face and say, Mommy, I love you. Do this now, I guarantee you will not regret it.

Writer Text and Author Tony Casanova. All Rights Reserved and guaranteed by the National and International Laws for the Protection of Intellectual Property Rights. No part of it may be copied, collated, reproduced or disseminated, regardless of its means or purpose. The violation of these Rights constitutes a crime and is passive of the applicable legal punishments.
Learn more about the author IN THIS LINK
.................................................. .................................................

  Madres | ¿Hablar de ellas? | Crónica.

  Hay un dicho popular en Brasil que dice: "Quien habla de la madre de los demás tiene la suya para negocio", por eso yo sólo hablo de mi madre, doña Mira. ¿Y allí soy bestia de hablar de la madre de nadie, está loco? Hoy leí un post en Facebook de mi amiga a la Profesora Adriana Cortés en la que ella hablaba de las "tiradas" de su madre y leyendo esto, inmediatamente me acordé de mi madre. ¡Ah! Doña Mira, como ella era buena en estas cosas de hacer cosas divertidas que no tenían ninguna gracia. En particular, no sé de dónde venía el humor de mi madre, al fin y al cabo no era tan risueña, pero de una cosa estoy seguro; Ella sabía hacer reír.
  La mujer tenía un lenguaje propio para todo y sus invenciones eran fantásticas. No me pregunten de quién he heredado mi vena para el humor, porque mi padre siempre ha sido muy serio, sísido, sujeto que parecía andar con la cueca apretada todo el tiempo. Difícil verlo sonriendo, apenas cuando en vez amenazaba una sonrisa que nacía muerta. La sonrisa del viejo es tan difícil que acababa antes de empezar. Tradicional, línea dura, de aquellos tipos "certinhos", pero nada santo. Bueno, deja papá para allá, el asunto aquí es doña Mira, la famosa fábrica de risas. Ella era una mujer sencilla, sufrida, resentida por no haber tenido condiciones de darme una vida mejor, pero yo siempre recordaba que el mejor nosotros ya teníamos; El amor inconmensurable entre madre e hijo. Era en estos momentos que mamá lloraba y yo lloraba junto.
   Llevábamos una vida de pobres, pero no por eso infelices. Mamá siempre daba una manera de robarme una sonrisa aquí y allá, incluso después de que me golpeaba (risas). La madre es siempre madre y la gente confía, claro. Juntos enfrentábamos y matábamos un león al día para sobrevivir, pero lo hacíamos entre bromas y sonrisas, cosas de madre e hijo. Como siempre vivimos solos, yo y ella, la vida nos hizo dependientes el uno del otro y cada tapa que la vida daba en uno, siempre reflejaba en los dos. Pienso en aquellos que tienen sus madres y tuvieron todo lo que siempre quisieron tratar de bienes materiales, lujo y estatus, pero que tal vez por no ver la importancia de la madre, no supieron valorarla. Muchos todavía poseen esta oportunidad, pues aún tienen sus madres vivas, pero no todos se disponen a tratarla como debe.
  Engaña a aquel que piensa que es sólo durante la gestación que las madres nos cargan. Siempre nos proteger, nos abrigar, traernos en el regazo, aunque haya crecido. ¿Qué importa el tamaño o la edad del hijo? Para una madre él será siempre su bebé. Eternamente bebé. No importa cuánto les decimos a las que sabemos cuidar, que no somos más niños, que somos dueños de nuestras propias narices, ellas estarán siempre allí, listas para intervenir si creen que el bebezón corre algún riesgo. Por eso debemos agradecerles. Ser amado no es motivo de molestias, sino para agradecer. ¿Imagínese si cada hijo retribuye a su madre todo el cariño, el amor y la protección? ¿No sería maravilloso?
  Me gustaría que usted que está leyendo ahora este texto y tiene su madre viva, por favor, vaya a ella y le dé un abrazo, diga que la ama y béjala. Ella lo merece. Y esta acción debe ser repetida en todo momento durante todo el día, de esta forma usted estará fortaleciendo los lazos afectivos con ella y demostrando una gratitud valiosa para con su mamá. No importa su edad, no importa nada, lo que importa es su madre, ella merece todo de usted y de todos los hijos que tenga. Cuando recuerdo a mi madre, doña Mira, voy a las lágrimas, pero no de tristeza, sino de nostalgia. A veces da una voluntad loca de abrazarla bien apretada, besar su rostinho y decir: Mamá, te amo. Hazlo ahora, te aseguro que no te arrepentirás.

Texto del Escritor y Autor Tony Casanova. Todos los Derechos Reservados y garantizados por las Leyes Nacionales e Internacionales de Protección a los Derechos de Propiedad Intelectual. Prohibida la copia, collage, reproducción o divulgación de cualquier naturaleza, del todo o parte de él, independientemente de los medios o fines. La violación de estos derechos se constituye en delito y está pasiva de las sanciones legales.
Más información del autor EN ESTE LINK

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixou um comentário? Amei! Vou verificar e liberar já para você. Obrigado. Abração.