Conto | As Aventuras de Um Menino Sonhador.

  Infância pobre, barriga muitas vezes vazia, mas a cabeça cheia de sonhos. Quem nunca sonhou nos seus tempos de infância? Eu sonhava bastante com aventuras que via em gibis de escoteiros, revistas e filmes infantis. Para mim, na época tudo era mágico. Acreditava poder voar, salvar o mundo, enfim coisas da cabeça de um menino. O bom de ser criança e que viajamos sem pagar passagens e passeamos em lugares que jamais chegaremos  a ver na vida. Nestes sonhos aventureiros o perigo sempre ronda, mas não nos ameaça na vida real. É este o nosso tema de hoje. As aventuras de um menino que sonhava realidades inexistentes e vivia em um mundo completamente particular sempre ás voltas com as aventuras e os perigos que ele mesmo criava. Saiba mais e me acompanhe meste conto. Continue lendo...

  A vida parece nos ensinar que quanto mais pobre uma infância, mais sonhos ela possui. Quanto maior a necessidade mais sonhos temos para viver. Eu era assim, confrontava a minha realidade com a atmosfera mágica dos sonhos e vivia a mergulhar em aventuras. Esta era minha brincadeira favorita: Sonhar.  Acredito que por ter esquecido do tempo que se foi, ainda hoje sonho sonhos de menino, naquela teimosia que só os pequenos tem. Algumas destas aventuras envolviam perigos reais, mas que adolescente importa-se com a iminência de um perigo diante do sabor de uma aventura? É o que contarei abaixo em uma história real que ocorreu comigo durante a pré-adolescência.

  Era uma manhã ensolarada de verão e eu e mais três amigos, todos da mesma faixa de idade, resolvemos brincar e escolhemos uma bela aventura para isso. Decidimos que iríamos até o rio fazer uma caça e pesca. Como o rio ficava no município  vizinho distante dali pelo menos  uns 15 quilômetros resolvemos sair logo cedo e de uma maneira totalmente errada, não avisamos nossos pais. Sabíamos que se algo fosse dito não haveria permissão para a aventura. Eu, sempre metido a ser o mestre da turma, fui mundio de alguns apetrechos como uma faca, bússola, caixa de fósforos, lanterna, sal, um pequeno facão, a cara e a coragem. Partimos. Andamos bastante até chegarmos á balsa que nos levaria a atravessar o rio até a outra margem. Durante o caminho íamos conversando animadamente e nem percebíamos as horas passarem, só a fome aumentando, pois já se aproximava do meio-dia.

  Nada para comer, ali começava a aventura. Como é que quatro cabecinhas  de ventos saem de casa para local ignorado pelos pais e sem levar o que comer? Bem, eu era o "mestre" e tinha que me virar, arranjar algo para comer no meio daquela mata fechada. Conduzi a turma para mais adiante até avistarmos um coqueiro no meio do nada. Munidos de pedras, paus e o que pudéssemos encontrar, começamos a atirar objetos até conseguir derrubar um coco seco, que segundo eu mesmo tinha mais poder nutritivo e alimentava mais. Conseguimos. Quebramos o coco, derrubamos outros e também quebramos e comemos sua carne e bebemos a água. Partimos em busca do rio para pescar. Giramos e giramos até descobrir que estávamos completamente perdidos ali. Bateu o desespero nos meninos. - Calma, eu vou tirar a gente daqui. Gritei metido a besta.

  Peguei a minha bússola e olhei seus ponteiros. Estávamos ao norte, só que nosso ponto de partida foi o sul. Disse aos meninos que seguiríamos na direção indicada pelo ponteiro e também nos guiaríamos pelo sol. O problema é que as horas passaram e o sol já bocejava querendo ir dormir. Escurecia. Foi então que alguém gritou que iríamos perder a última balsa e ficaríamos presos ali durante a noite. Ai vi adolescentes virarem meninos chorando desesperados. - Calma, eu vou dar um jeito, estamos perto. Gritei.  Felizmente eu não estava errado. Ouvimos o barqueiro gritar chamando aqueles que estivessem ali. De imediato pedi a todos que começassem a gritar até sermos ouvidos. Nem precisava. Os meninos berravam (Risos). O homem nos ouviu e esperou chegarmos. Assim terminou a aventura insana dos quatro cabeças de vento. Nunca mais fizemos aquilo.    

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 Tale | The Adventures of a Dreamy Boy.

 Poor childhood, belly often empty, but head full of dreams. Who never dreamed in their childhood days? I dreamed a lot of adventures I saw in Boy Scouts' magazines, magazines and children's films. For me, everything was magical at the time. He believed he could fly, save the world, at least things from a boy's head. The good thing about being a child and that we travel without paying tickets and stroll in places that we will never get to see in life. In these adventurous dreams the danger always goes round, but it does not threaten us in real life. This is our theme today. The adventures of a boy who dreamed of nonexistent realities and lived in a completely private world always turns with the adventures and dangers that he created himself. Learn more and follow me tale. Keep reading...

  Life seems to teach us that the poorer a childhood, the more dreams it has. The greater the need the more dreams we have to live. I was like this, confronted my reality with the magic atmosphere of dreams and lived to delve into adventures. This was my favorite joke: Dreaming. I believe that for having forgotten the time that is gone, still today I dream dreams of a boy, in that stubbornness that only the little ones have. Some of these adventures involved real dangers, but what teenager cares about the imminence of a danger before the taste of an adventure? This is what I will tell below in a true story that occurred to me during pre-adolescence.

  It was a sunny summer morning and I and three other friends, all of the same age group, decided to play and we chose a beautiful adventure for that. We decided that we would go to the river to do some hunting and fishing. As the river was in the neighboring municipality far away at least 15 kilometers away we decided to leave early and in a totally wrong way, we did not notify our parents. We knew that if something were said there would be no permission for the adventure. I, always the master of the class, was a world of some paraphernalia like a knife, compass, box of matches, lantern, salt, a small machete, face and courage. We left. We walked quite a bit until we reached the ferry that would take us across the river to the other shore. On the way we talked animatedly and did not even notice the hours passing, only the hunger increased, because it was already approaching noon.

  Nothing to eat, there began the adventure. How do four little windmills leave the house to a place unknown to their parents and without food? Well, I was the "master" and had to turn around, get something to eat in the middle of that closed woods. I led the class further until we saw a coconut tree in the middle of nowhere. Armed with stones, sticks, and what we could find, we began to throw objects until we were able to knock down a dry coconut, which, according to myself, had more nutritive power and fed more. We got it. We broke the coconut, we overthrew others and we also broke and ate its meat and we drank the water. We set off in search of the river to fish. We turned and turned until we found that we were completely lost there. He beat desperation on the boys. - Calm down, I'm going to get us out of here. I shouted at the beast.

  I took my compass and looked at his hands. We were to the north, but our starting point was the south. I told the boys that we would follow in the direction indicated by the pointer and we would also be guided by the sun. The problem is that the hours passed and the sun already yawned wanting to go to sleep. It was getting dark. It was then that someone shouted that we would miss the last ferry and we would be stuck there at night. Then I saw teens turning desperate crying boys. - Calm down, I'll find a way, we're close. I screamed. Luckily I was not wrong. We heard the boatman shout out calling those who were there. I immediately asked everyone to start shouting until we heard. No need. The boys screamed (Laughter). The man heard us and waited for us to arrive. Thus ended the insane adventure of the four windheads. We never did that again.

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 Cuento | Las Aventuras de un Niño Soñador.

 Infancia pobre, vientre muchas veces vacía, pero la cabeza llena de sueños. ¿Quién nunca soñó en sus tiempos de infancia? Yo soñaba bastante con aventuras que veía en cómics de scouts, revistas y películas infantiles. Para mí, en la época todo era mágico. Creía poder volar, salvar el mundo, en fin cosas de la cabeza de un niño. El bueno de ser niño y que viajamos sin pagar pasajes y pasear en lugares que jamás llegaremos a ver en la vida. En estos sueños aventureros el peligro siempre ronda, pero no nos amenaza en la vida real. Este es nuestro tema de hoy. Las aventuras de un niño que soñaba realidades inexistentes y vivía en un mundo completamente particular siempre a las vueltas con las aventuras y los peligros que él mismo creaba. Sepa más y me acompañe al mismo tiempo. Continuar leyendo ...

  La vida parece enseñarnos que cuanto más pobre es una infancia, más sueños tiene. Cuanto mayor sea la necesidad de más sueños tenemos que vivir. Yo era así, enfrentaba mi realidad con la atmósfera mágica de los sueños y vivía sumergida en aventuras. Esta era mi broma favorita: Soñar. Creo que por haber olvidado el tiempo que se ha ido, aún hoy sueño sueños de niño, en la terquedad que sólo los pequeños tienen. Algunas de estas aventuras envolvían peligros reales, pero qué adolescente se importa con la inminencia de un peligro ante el sabor de una aventura? Es lo que contará abajo en una historia real que ocurrió conmigo durante la preadolescencia.

  Era una mañana soleada de verano y yo y tres amigos más, todos de la misma franja de edad, decidimos jugar y elegimos una bella aventura para eso. Decidimos que iríamos hasta el río hacer una caza y pesca. Como el río se quedaba en el municipio vecino distante de al menos unos 15 kilómetros resolvimos salir temprano y de una manera totalmente equivocada, no avisamos a nuestros padres. Sabíamos que si algo fuera dicho no habría permiso para la aventura. Yo, siempre metido a ser el maestro de la clase, fui mundano de algunos utensilios como un cuchillo, brújula, caja de fósforos, linterna, sal, un pequeño machete, la cara y el coraje. Dejamos. Andamos bastante hasta llegar a la balsa que nos llevaría a atravesar el río hasta la otra orilla. Durante el camino íbamos conversando animadamente y ni percibíamos las horas pasar, sólo el hambre aumentando, pues ya se acercaba al mediodía.

  Nada para comer, allí empezaba la aventura. ¿Cómo es que cuatro cabezas de vientos salen de casa a local ignorado por los padres y sin llevar lo que comer? Bueno, yo era el "maestro" y tenía que girar, arreglar algo para comer en medio de aquella mata cerrada. Conduje a la clase para más adelante hasta que veamos un cocotero en medio de la nada. Mundidos de piedras, palos y lo que pudiéramos encontrar, empezamos a disparar objetos hasta conseguir derribar un coco seco, que según yo mismo tenía más poder nutritivo y alimentaba más. Hemos logrado. Rompemos el coco, derribamos otros y también rompemos y comimos su carne y bebemos el agua. Partimos en busca del río para pescar. Giramos y giramos hasta descubrir que estábamos completamente perdidos allí. Bateó la desesperación en los niños. - Calma, voy a sacar a la gente de aquí. Grité metido la bestia.

  Tomé mi brújula y miré sus agujas. Estábamos al norte, sólo que nuestro punto de partida fue el sur. Dije a los niños que seguimos en la dirección indicada por el puntero y también nos guiar por el sol. El problema es que las horas pasaron y el sol ya bostezaba queriendo ir a dormir. Oscuro. Fue entonces que alguien gritó que íbamos a perder la última balsa y nos quedar atrapados allí durante la noche. A mí vi a adolescentes que se convirtieron en niños llorando desesperados. - Calma, voy a dar una forma, estamos cerca. Grité. Afortunadamente no estaba equivocado. Oímos al barquero gritar llamando a aquellos que estuvieran allí. De inmediato pedí a todos que comenzara a gritar hasta que se oyó. No necesitaba. Los niños gritaban (Risas). El hombre nos oyó y esperó llegar. Así terminó la aventura insana de los cuatro cabezas de viento. Nunca más lo hicimos.

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