Filosofia | Pequenos Gravetos.

  Eu trago comigo várias memórias da época da minha infância. Boas lembranças que somente depois de adulto, eu pode absorver lições valiosas com cada situação vivida. Na vida de todos nós existem lembranças assim com lições ocultas nas situações e que se pararmos para observar com atenção, elas se aplicam aos dias atuais. É algo semelhante á pequena história que vou contar e a lição que ela me trouxe nestes dias. Houve tempos em que se falava muito em escotismo, isto nas décadas de 70 e 80, até os anos 90. Foi quando estouraram as vendas e a popularidade dos sobrinhos do famoso personagem de gibis Tio Patinhas. Huguinho, Zezinho e Luizinho, como se chamavam os sobrinhos do velho e conhecido muquirana, eram escoteiros e viviam aprontando peripécias nas suas aventuras. Minha história tem pouco a ver com os personagens, exceto pelo fato de serem escoteiros, mas é também uma boa recordação daquela época.

PEQUENOS GRAVETOS.

  Eu estudava em uma das escolas públicas estaduais de Aracaju no Estado de Sergipe e lembro-me bem de um professor da matéria Técnicas Comerciais que é um doas protagonistas deste meu relato. Na verdade nunca cheguei a ser escoteiro, não havia como pois mamãe dependia dos meus cuidados porque já estava enferma, mas ela manifestava assim mesmo desejos de que eu ingressasse em um dos grupos de escoteiros existentes na cidade. Nunca fui, porém o meu professor, que também era monitor de escoteiros, soube do fato e resolveu me dar uma forcinha. Sempre que podia, solicitava a permissão de mamãe e me conduzia nas aventuras do seu grupo. Foi em um destes acampamentos que o professor ensinou-me a fazer uma fogueira sem usar os fósforos ou isqueiro. 
  Eu garoto da cidade grande, aprendendo a se virar no meio do mato, utilizando apenas o que havia nas mochilas para garantir a nossa sobrevivência. Nos sentamos ali ao cair da tarde e seguindo as instruções do professor, começamos a juntar os elementos necessários para fazer uma fogueira. Catamos a lenha seca que havia disponível no local, mas não conseguíamos atear fogo nela. Não tínhamos permissão para levar nada semelhante a fósforos, isqueiros, papel ou qualquer outra coisa que nos auxiliasse na tarefa. Então o professor falou que precisávamos substituir o papel por capim seco e juntarmos também pequenos gravetos. A mata encheu-se do barulho das pedras que batíamos e como não conseguimos faíscas necessárias ao fogo, mudamos a tática. Usamos a técnica do atrito entre gravetos. Deu certo! 
   Após atritados, os gravetos ficaram aquecidos e viraram brasas que juntamos ao capim e sopramos.  Lá estava a fumaça e logo depois as chamas. Nossa fogueira estava acesa e todos nós orgulhosos pelo trabalho de equipe. As lições que extrai desta situação foram: Sozinhos tudo se torna mais difícil e vencer em grupo é bem mais fácil. Segundo que é possível encarar e enfrentar situações para as quais não estejamos preparados, desde que haja disposição. Terceiro: Éramos um grupo e todo grupo precisa de um líder experiente, sem o qual as decisões ficam impossíveis de serem tomadas e o objetivo ser alcançado. Quarto: É preciso respeitar a hierarquia e a disciplina do grupo. Porém a maior de todas as lições é a de que não importa o tamanho da árvore, ela não é mais importante que um simples graveto. 
  Aquele graveto largado ali no chão da mata, insignificante, aparentemente feio, teve uma importância vital na hora de acender a fogueira para nos iluminar e aquecer. E se tentássemos atear fogo na imponente e gigantesca árvore, certamente não conseguiríamos, portanto árvore e gravetos são especiais e cabe a nós olhar para ambos com extremo respeito, afinal todo graveto já foi uma árvore e toda árvore um dia será um graveto. Todos nós somos iguais em espécie, nascemos á partira da mesma semente e se hoje somos lindas árvores, não nos tornamos melhores que os magros gravetos. Eis a lição que aprendi com aquela situação observando-a nos dias de hoje.

A presente obra, bem como todos os textos contidos nesta web página encontram-se protegidos pelas Leis Nacionais e Internacionais de Direitos de Propriedade Intelectual, sendo proibidas as cópias, colagens, reprodução, divulgação ou uso dos conteúdos apresentados neste blog, independente dos meios ou finalidades, sem a autorização expressa do autor Tony Casanova, a quem cabe, única e exclusivamente os Direitos sobre o material apresentado. A violação destes Direitos se constitui crime previsto na Legislação e será punida com os rigores legais.

Para saber mais sobre Tony Casanova e aquisição de suas publicações, acesse ESTE LINK
........................................................................................................................................

Philosophy | Small Sticks.

 I bring with me several memories from the time of my childhood. Good memories that only after adult, I can absorb valuable lessons with every situation lived. In all our lives there are memories like this with hidden lessons in situations and if we stop to observe with attention, they apply to the present day. It is something like the little story I'm going to tell and the lesson she brought me these days. There were times when there was a lot of scouting, in the 70's and 80's until the 90's. It was when the sales and popularity of the nephews of the famous cartoon character Tio Patinhas burst. Huguinho, Zezinho, and Luizinho, as the nephews of the old and well-known Quiquana were called, were scouts and lived on in adventures. My story has little to do with the characters except for being Scouts, but it's also a good reminder of that era.

SMALL GRAVES.

  I was studying at one of Aracaju's state public schools in the State of Sergipe, and I remember well a professor of the subject of Commercial Techniques who is one of the protagonists of this story. In fact, I never got to be a Boy Scout, there was no way that Mother depended on my care because she was already sick, but she expressed my wishes that I should join one of the scout groups in the city. I never went, but my teacher, who was also a scout monitor, knew the fact and decided to give me a little. Whenever I could, he would ask for my mother's permission and lead me on the adventures of his group. It was at one of these camps that the teacher taught me how to make a bonfire without using matches or a lighter.
  I was a kid from the big city, learning how to turn around in the woods, using only what was in the backpacks to ensure our survival. We sat there at dusk and following the teacher's instructions, we began to gather the elements necessary to build a fire. We dug the dry firewood that was available on the spot, but we could not set fire to it. We were not allowed to carry anything like matches, lighters, paper or anything else that would aid us in the task. Then the teacher said we needed to replace the paper with dry grass and we also had to add small sticks. The woods were filled with the noise of the stones we beat and as we did not get sparks needed to fire, we changed the tactic. We use the technique of friction between sticks. It worked!
   After rubbing, the sticks became warm and became embers that we joined the grass and we blow. There was the smoke and then the flames. Our campfire was lit and we were all proud of the teamwork. The lessons he draws from this situation were: Alone it all becomes more difficult and winning in a group is much easier. Secondly, it is possible to face and face situations for which we are not prepared, as long as there is provision. Third: We were a group and every group needs an experienced leader, without whom decisions are impossible to take and the goal to be achieved. Fourth: You have to respect the hierarchy and discipline of the group. But the greatest of all lessons is that no matter the size of the tree, it is no more important than a simple twig.
  That boulder lying there on the floor of the woods, insignificant, apparently ugly, was vitally important at the time of lighting the fire to light and warm us up. And if we tried to set fire to the imposing and gigantic tree, we certainly could not, so tree and sticks are special and it is up to us to look at each with extreme respect, after all every twig was already a tree and every tree will one day be a twig. We are all equal in kind, born of the same seed, and today we are beautiful trees, we have not become better than the thin sticks. This is the lesson I learned from that situation by observing it today.

The present work, as well as all the texts contained in this web page, are protected by the National and International Laws of Intellectual Property Rights, being prohibited copies, collages, reproduction, dissemination or use of the contents presented in this blog, regardless of media or without the express authorization of the author Tony Casanova, who is solely and exclusively responsible for the material presented. The violation of these Rights constitutes a crime provided for in the Legislation and will be punished with the legal rigors.

To know more about Tony Casanova and the acquisition of his publications, visit THIS LINK
.................................................. .................................................. ....................................

  Filosofía | Pequeños Dibujos.

 Yo traigo conmigo varias memorias de la época de mi infancia. Buenos recuerdos que sólo después de adulto, puedo absorber lecciones valiosas con cada situación vivida. En la vida de todos nosotros existen recuerdos así con lecciones ocultas en las situaciones y que si paramos para observar con atención, ellas se aplican a los días actuales. Es algo semejante a la pequeña historia que voy a contar y la lección que me ha traído en estos días. Hubo tiempos en que se hablaba mucho de esculturas, esto en las décadas de 70 y 80, hasta los años 90. Fue cuando estallaron las ventas y la popularidad de los sobrinos del famoso personaje de cómic Tio Patinhas. Huguinho, Zezinho y Luizinho, como se llamaban los sobrinos del viejo y conocido muquirana, eran scouts y vivían aprontando peripecias en sus aventuras. Mi historia tiene poco que ver con los personajes, excepto por el hecho de ser scouts, pero es también un buen recuerdo de aquella época.

PEQUEÑOS GRAVETOS.

  Yo estudia en una de las escuelas públicas estatales de Aracaju en el Estado de Sergipe y recuerdo bien de un profesor de la materia Técnicas Comerciales que es un dones protagonistas de este mi relato. En realidad nunca llegué a ser scout, no había como pues mamá dependía de mis cuidados porque ya estaba enferma, pero ella manifestaba así deseos de que yo ingresara en uno de los grupos de scouts existentes en la ciudad. Nunca fui, pero mi profesor, que también era monitor de scouts, supo del hecho y resolvió darme una horca. Siempre que podía, pedía el permiso de mamá y me conducía en las aventuras de su grupo. Fue en uno de estos campamentos que el profesor me enseñó a hacer una hoguera sin usar los fósforos o encendedor.
  Yo chico de la gran ciudad, aprendiendo a girar en medio del bosque, utilizando sólo lo que había en las mochilas para garantizar nuestra supervivencia. Nos sentamos allí al caer la tarde y siguiendo las instrucciones del profesor, comenzamos a juntar los elementos necesarios para hacer una hoguera. Pasamos la leña seca que había disponible en el lugar, pero no conseguimos encender en ella. No teníamos permiso para llevar nada semejante a fósforos, encendedores, papel o cualquier otra cosa que nos ayudara en la tarea. Entonces el profesor habló que necesitábamos sustituir el papel por pasto seco y juntar también pequeños gravillas. La mata se llenó del ruido de las piedras que golpeábamos y como no conseguimos chispas necesarias al fuego, cambiamos la táctica. Usamos la técnica de la fricción entre los gravillas. ¡De cierto!
   Después de tumbados, los grabados se calentaron y se voltearon brasas que juntamos al pasto y soplamos. Allí estaba el humo y luego las llamas. Nuestra hoguera estaba encendida y todos nosotros orgullosos por el trabajo de equipo. Las lecciones que extrae de esta situación fueron: Solo todo se vuelve más difícil y ganar en grupo es mucho más fácil. Según que es posible encarar y enfrentar situaciones para las que no estamos preparados, siempre que haya disposición. Tercero: Éramos un grupo y todo grupo necesita un líder experimentado, sin el cual las decisiones quedan imposibles de ser tomadas y el objetivo ser alcanzado. Cuarto: Es necesario respetar la jerarquía y la disciplina del grupo. Pero la mayor de todas las lecciones es la de que no importa el tamaño del árbol, no es más importante que un simple grave.
  Aquel granito que se solía allí en el suelo de la mata, insignificante, aparentemente feo, tuvo una importancia vital a la hora de encender la hoguera para iluminarnos y calentar. Y si intentáramos prender fuego en el imponente y gigantesco árbol, ciertamente no conseguimos, por lo tanto, el árbol y los gravillas son especiales y cabe a nosotros mirar a ambos con extremo respeto, después de todo todo lo grave ya fue un árbol y todo árbol un día será un grave. Todos nosotros somos iguales en especie, nacemos a partir de la misma semilla y si hoy somos hermosos árboles, no nos hacemos mejores que los magros gravados. He aquí la lección que he aprendido con esa situación observándola en los días de hoy.

La presente obra, así como todos los textos contenidos en esta página web, se encuentran protegidos por las Leyes Nacionales e Internacionales de Derechos de Propiedad Intelectual, siendo prohibidas las copias, collages, reproducción, divulgación o uso de los contenidos presentados en este blog, independiente de los medios o sin la autorización expresa del autor Tony Casanova, a quien corresponde, única y exclusivamente los Derechos sobre el material presentado. La violación de estos Derechos se constituye crimen previsto en la Legislación y será sancionada con los rigores legales.

Para saber más sobre Tony Casanova y la adquisición de sus publicaciones, visite ESTE LINK

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixou um comentário? Amei! Vou verificar e liberar já para você. Obrigado. Abração.